quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Retrospectiva, Resoluções e "Dexpectativas"

Acabou tudo por aqui, 2014. Um ultimo texto. E, logo, um novo tópico irá aparecer na coluna direita da tela, um tópico na diagramação do blog, um 2015 bem tímido no topo do Arquivo do Sam. E, sobre este ano, só posso pensar o quanto aconteceu nesse quando. Foram muitas coisas, quase todas registradas, cada qual na sua devida rede social. Mas aqui é que eu deixo registrado o que não importa aos outros, só a mim. Aqui eu registro o que faz bem, o que fez bem e tão pelo contrário: O que dói e doeu, o que aprendo e desaprendo etc.

Só que por cima de tudo isso cabe meu agradecimento. Acho que estou indo pelo caminho certo, mesmo que com tantas dúvidas e ansiedade. Tenho me sentido vivo mesmo com tanta dor. Me sentido muito humano mesmo com tanta coisa estranha acontecendo. Muito Obrigado 2014. Obrigado a cada sorriso, a cada lágrima, a cada abraço, a cada palavra, a cada festa, a cada filme, música e tudo, tudo, que fez com que eu pudesse estar aqui, sentado, com saúde e feliz, para seguir.

Sempre que houver esse momento, em que eu possa expressar o meu amor e pedir por amor, eu vou agradecer. E espero que sempre haja uma data,  palavras, perfumes, olhares e outras coisas na vida para que eu continue vivendo e, principalmente, amando. O dia pelo dia e, agora, o ano. Vou sempre pelo amor, por que através dele o tempo não existe. Carpe Diem! Natal feliz! Virada próspera!




terça-feira, 23 de dezembro de 2014

How I met... Someone

Alguém que eu não precise convencer de que valho a pena. Alguém que me perceba e, sem hesitar, saiba que sou eu e só eu. Alguém sem dúvidas. Eu quero olhar pra trás e agradecer por não ter dado certo com ninguém antes. E perceber que nunca vai existir ninguém depois. Alguém. Amém.

“- Existe uma palavra em alemão: Lebenslangerschicksalsschatz. E a mais próxima tradução seria ‘O tesouro do destino ao longo da vida.’ E Victoria é  ’wunderbar’, mas ela não é minha Lebenslangerschicksalsschatz. Ela é minha Beinaheleidenschaftsgegenstand, sabe? Isso significa ‘Aquilo que é quase aquilo que você quer, mas não completamente.’ E é isso o que Victoria é pra mim.

– Mas como sabe que ela não é Lebenslangerschicksalsschatz? Talvez com o passar dos anos ela se torne mais Lebenslangerschicksalsschatz.

– Não, não, não. Lebenslangerschicksalsschatz não é algo que se desenvolve ao longo do tempo, é algo que acontece instantaneamente. Atravessa você como água de um rio depois da tempestade, preenchendo e esvaziando você ao mesmo tempo. Você sente isso em todo o seu corpo. Nas suas mãos. No seu coração. No seu estômago. Na sua pele. Já se sentiu assim com alguém?

– Acho que sim.

– Se tem que pensar a respeito é porque não sentiu.

– E tem absoluta certeza que encontrará isso um dia?

– É claro. Eventualmente todo mundo encontrará. Só que nunca saberá onde ou quando.”

(How I Met Your Mother)


domingo, 21 de dezembro de 2014

Eu não quero conversar sobre isso

I can tell by your eyes
That you've probably been crying forever
And the stars in the sky don't mean nothing
To you, they're a mirror


I don't wanna talk about it
How you broke my heart
If I stay here just a little bit longer
If I stay here won't you listen to my heart?
My heart


If I stand all alone
Will the shadows hide the colors of my heart?
Blue for the tears, black for the night's fears
The stars in the sky don't mean nothing to you
They're just a mirror


I don't wanna talk about it
How you broke my heart
If I stay here just a little bit longer
If I stay here, won't you listen to my heart?
My heart

Rod Stewart


sábado, 20 de dezembro de 2014

Sossego

A ansiedade constante e o estresse de semanas cansativas fazem com que as verdades saiam fluindo pelos dedos. Porém, depois de uma noite muito divertida, um sono merecido, um sábado inusitado e duas semanas de folga pela frente, a positividade e a permissão voltam a confortar aqui. E é melhor que tenha surgido logo, por que assim tudo pode ser aproveitado com mais intensidade.

Independente de não ser suficiente, eu lembrei que sou auto suficiente. Independente de não ser páreo, eu lembrei que sou descabido. Meu Deus, como é difícil viver fora da zona de conforto, mas é aqui que a mágica acontece, e é tão óbvio. De qualquer modo, eu não abro mão de agradecer por tudo, e eu disse que não dou a mínima antes, não disse? Até por que quando eu percebo que tudo está como deveria estar, eu fico tranquilo, e tranquilo eu fico feliz, e feliz, eu consigo fazer várias coisas boas etc.

Preces tem me ajudado muito. Preces à mim, preces ao próximo. Estou sossegado hoje, e se há dias em que não ser suficiente parecem me consumir, os dias em que isso não importa são bem mais frequentes. Vou aproveitar o dia. Pois, tem alguma coisa acabando que precisa de um fim mais bonito, enquanto uma outra coisa já começou fascinante. O agora e o seguinte. No mais, se não houvesse dias como ontem, não haveriam tantos dias como hoje, e eu agradeço de novo. Agradecer é muito bom.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Páreo

E quando a realidade bate à minha porta, não tem como fugir. Na verdade, ela sempre bate. A porta é de vidro e totalmente translúcida, então eu a vejo bem e só ignoro, mas ela ronda e não dá pra escapar. A realidade da qual eu meu refiro, dentre as existentes em diversas fases da vida, por incrível que pareça, é a de desencaixe social. Não me sinto páreo para nada. 

Não sou páreo para a beleza imposta, não sou atraente o suficiente. E não sou inteligente o suficiente, não sou esperto o suficiente, não sou adequado o suficiente, não sou nem burro o suficiente, nem feio o suficiente, não sofro o suficiente, não tenho dinheiro o suficiente, não me destaco o suficiente, nem me escondo o suficiente, não amo o suficiente, nem sou cretino o suficiente, não sou feliz nem infeliz o suficiente. Embora não há conformismo, e eu agradeça,  há tristeza.

Eu começo por ignorar a relação de padrão que existe, em todos os sentidos. Embora não me deixe deprimido, me faz enxergar como não sou competitivo, pra variar, o suficiente. O mal estar causado em mim, graças a chance que eu tenho todas as manhãs, é pelos dias em que fica claro que a ansiedade me machuca. O fato de eu não dar a mínima em ser bom ou ruim o suficiente, mas mesmo assim, me sentir deixado de lado pelo mundo, é constante.

Todos os dias, sem exceção, eu penso que seria feliz com o mínimo possível, mas o mínimo está inalcançável. A mediocridade toma conta dos meus dias e eu me recuso a deixar, por vício, o que a sociedade me impôs. Mais, cada vez mais de tudo. Sobreviver do que eu poderia cultivar, ser feliz ao lado de alguém durante os dias da minha vida, apreciar o por do sol e um céu estrelado, sem precisar me conectar com um mundo surreal. Tudo isso, ou só isso, deveria ser o suficiente.

Eu não faço nada de espetacular, não tenho nada a oferecer, a não ser sentimentos. Não posso estar disponível a qualquer momento, não posso sair e fazer o que simplesmente me der na telha. Não posso me dar ao luxo de viver exclusivamente para o que eu amo e não posso nem viver para quem eu amo. Mas, mesmo assim, a esperança de viver pelo que sonho reside, através do simples fato de que não me custa.

De qualquer modo, ainda sobrevivo por pura ansiedade. O que eu tenho a dizer sobre isso é: eu realmente não me importo por não ser nada o suficiente, nem páreo para nada, mas sim, eu me importo por não conseguir coisas tão fáceis que estão ao alcance de tantas pessoas. Eu juro que não tem nada haver com dinheiro, poder ou glória. Eu estou falando de realizar sonhos, de não sentir que seus dias 'vão em vão' e, principalmente, do motivo pelo qual eu vivo e tento ser alguém melhor: encontrar e viver ao lado do amor da minha vida, e eu não vejo mais outros motivos pelo qual viver.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Expediente vs Estrada

Ocupar o tempo não é uma coisa tão fácil quanto parece. E o tempo não é tão curto quanto parece. Definir um expediente saudável e correto, segundo os meus padrões, é tão trabalhoso quanto qualquer graduação, relacionamento ou emprego. Por isso, na busca por me servir de prazer com algumas atividades, surgem barreiras, algumas que podem ser chamadas de fracasso, e o engraçado é que o fracasso é só uma etapa, mas engana bem para os que o encaram como final.

O expediente é tão variável: Conhecer pessoas novas, lugares novos dentro da mesma cidade, experimentar uma rotina mais saudável, seja na alimentação ou nas atividades físicas, se dedicar mais ao trabalho, explorar novos rumos acadêmicos etc. A disciplina é a base de todo o processo, desde ler mais à agir mais.

Por isso, às vezes penso que eu trocaria todo o expediente com fracassos e sucessos, pela estrada, que me atrai muito, que pode me levar a tantos lugares distantes, mas eu sinto e insisto que não é momento. Pois eu sei que até pra chutar o pau da barraca é preciso muito estudo e preparo. Pra mim precisaria. Eu não quero me frustar, prefiro passar algumas vontades à seguir completamente minha intuição, afinal o expediente estará em qualquer lugar que eu for.

Nessa luta entre expediente e estrada, está um fator chamado ansiedade, resumindo: é o medo de morrer logo e não aproveitar o que está aí. Mas, se eu não morrer, existe vida após os 30, muita vida! Só que é difícil abrir mão de algumas coisas, sacrificar a juventude, e eu sei que eu nem vou conseguir me privar de tudo, mas o foco, ou melhor o alvo, é a felicidade, então no expediente ou na estrada, sempre haverá algo de bom e sempre haverá alguma aflição. 

Eu não sei o que eu faria se não pudesse me explicar por aqui, as vezes nem eu mesmo aguento a quantidade de coisas que vaza pelo meu duto cerebral. As vezes não faz muito sentido, mas pelo menos isso funciona pra algo. É um alívio poder contar com as palavras e com a formação que me cabe. Por fim, vou colaborando, organizando meu expediente, sonhando com a "estrada", tudo com muito amor.

Carpe Diem

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Couldn't lie



I feel something so right
Doing the wrong thing

I feel something so wrong
Doing the right thing

I couldn't lie, couldn't lie, couldn't lie
Everything that kills me makes me feel alive

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Natural de

Nunca tive um lugar onde eu poderia dizer: Sou de lá. Nunca pensei que isso seria um problema, e é até engraçado, por que, quando perguntam "de onde você é?", fico confuso, nunca sei exatamente como responder. Eu sei, eu sei, que o certo seria responder o nome da cidade onde eu nasci, mas eu não sinto isso, não sinto essa naturalidade.

Saí cedo da minha cidade natal, morei por muitos anos em um cidade próxima, mudei pela segunda vez pra um lugar longe, mudei pela terceira vez para outra cidade que eu já conhecia, e até gostava, e sempre no mesmo estado. E, pela quarta vez, quando saí do estado de Mato Grosso, foi a mudança sem meus pais, para viver a tal vida de "adulto", no Goiás. Por isso, não sinto que sei responder a pergunta de onde sou. Do Mato Grosso, pode ser, mas se fosse pra escolher, seria do mundo, naturalmente. 

E um lar, pior ainda, por que em cada uma das cidades que morei mudei para, pelo menos, três casas. Tem sempre a que eu mais gostei, e tal, mas nunca tive ou terei um lugar para onde eu possa voltar, uma casa onde possa ver um quarto que foi meu, objetos velhos que causam nostalgia, pais para me acolher, um lar, uma proteção. Sempre em frente, é a minha única escolha.

Mas, apesar de tudo isso, que é um pouco triste, pelo menos eu acho um pouco melancólico, aprendi muito. Eu sei que aprendi muito sobre a vida, também encontrei pessoas incríveis, e elas esbarram em mim a todo momento. Aprendi que a vida não é, nem de perto, estática, que sempre é preciso tentar coisas novas, aprendi a me virar sozinho (eu me viro até bem) e, ainda, que você descobre o valor de se perder em se perder.

"É incrível se perder, aliás"

Eu desenvolvi minha confiança, minha habilidade de ouvir e falar com as pessoas, saber que eu preciso delas, conhecer caminhos, e eu gosto disso. Eu acho que se isso me escolheu, pode ser que seja destino, e tem um lado não tão bom da inconstância, mas não tem nada como partir, atravessar, percorrer. 

Assim, onde quer que eu esteja, desenvolverei laços afetivos, cativarei novas pessoas e elas também irão me cativar. Conhecerei o que pra mim é uma das coisas mais incríveis que alguém pode conhecer: novas culturas, novos paladares, novos animais, plantas, novas formas, tudo de novo e o que for possível, que possa ser tocado, comido, cheirado e sentido.

E, no fim, na hora de voltar, se é que eu posso me dar ao luxo de dizer isso, terei diversos lugares para onde ir e pessoas para encontrar.

Carpe Diem

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Última

Tive o tempo que precisei para pensar sobre você, te conhecer e saber de nós. Nove meses é o tempo suficiente pra gerar uma vida. Deu pra perceber, falo por mim somente, que foi a primeira vez que tive tanta certeza, e eu descobri que isso é normal, infelizmente. Depois, pra me ajudarem me perguntaram o que eu sentia, e melhor, se eu tinha orgulho de você, se te admirava, e a resposta, ainda que me enrubescesse, era não e não. E não para outras perguntas também.

Eu assisti diversas vezes o pôr do sol pensando em mais um fim, e chega pra mim. Foram tantos textos sobre você, em proporção quase um prelúdio, mas este é o último. Agora tudo deve começar a ter som e cor, findando o silêncio e ausência de luz no meu interior. É tão ruim lembrar que errei, mas de todos os erros, o pior foi ter acreditado tanto em você, te dado mais crédito que a mim mesmo, isso não foi certo.

Não é bom descobrir estar errado. Nem ter estado. Você me parece um erro recorrente e eu sei que eu continuaria me machucando. Preciso lembrar dos momentos ruins e dos seus defeitos agora, e é uma pena. Eu não aguentaria permanecer mais por muito tempo, e não era saudável. Mas não consigo ficar totalmente feliz por você ter se livrado de minha companhia. Afinal, eu conheci suas partes inimagináveis, o bem e o mau, e você também.

Aquele disfarce tão bem colocado que até você mesmo acredita, eu sei o que tem por trás, ok? Bom, quer saber? Acho que você ficou com medo de acreditar demais. Preferiu escolher o caminho por onde sua fantasia continua mais real, e dizer que não via mais sentido naquilo, mas só não conseguia encarar a realidade que os homens encaram todos os dias, lutando pra ficar com quem se ama, você preferiu... enfim, você entendeu.

Tenho uma pequena impressão de que este texto também serve pra mim. Na verdade, tenho clareza disso. Mas a diferença é que vou continuar escrevendo sobre causos aqui e esta postagem, bem, ela é a última pra você, meu último desabafo e última confissão. Existem infinitos temas pra serem postos em palavras, e a partir de agora, tudo que eu sentir em relação a você, vai ficar só dentro de mim, e talvez o mar saiba também.

CARPE DIEM






segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

300 limões

Eu me sinto... bem. Afinal, o que é verdadeiro não vai, o verdadeiro permanece. A razão não tem nada haver com isso, por que se não, não haveriam as possibilidades. E eu não poderia deixar que ninguém me fizesse sentir como se não eu merecesse o que quero. Não é justo. Também pude perceber que quanto mais eu me importava, mais eu achava que tinha a perder, mas não. Não. Eu mereço o que quero.

Os 300 limões que recebi foram usados, todos, da forma correta. Limonadas, caipirinhas, remédios... Nunca fiz cara ruim pra eles, obrigado. O importante foi fazer a diferença, e o medo que eu tinha se foi, pra longe. Fazer a diferença ao meu redor, um pouquinho, valeu a pena, obrigado, obrigado e obrigado.

Ainda, não dá pra deixar de amar, isso jamais, por que o que causa a dor não é isso, mas sim a falta dele. Então, não está mais tão difícil. Amor eu tenho de sobra. Muito amor sexual, e nunca faltou. Amor fraternal, então, eu distribuo. Meu amor ágape, está em vigor, também, graças a Deus. E o Amor próprio, esse eu nunca tive dúvidas, eu me amo, então a dor... que dor?

O ideal é aproveitar o lado bom de cada coisa, né?! Se não, realmente, qual seria o sentido? Eu também não via mais, ele estava certo. Agora, vejo. E por mais que seja difícil planejar, observar e me proteger, vou chorar quando eu quiser. Por que eu não me importo mais, por que eu sei do que preciso, o que eu quero, o que eu mereço e eu sei como consertar aqui dentro. É isso.

Sempre aproveitarei o dia!

sábado, 29 de novembro de 2014

Desdezembro

Chega a ser engraçado, como quando fica claro, que eu não sei de nada. Chega a doer no coração, uma dor que não tem cura, como quando o dia passa e eu sou enganado. Eu me perco, emburreço... Aqui eu me tonteio, não sinto que sei mais das coisas, como quando alguém diz que diz a verdade e, só depois que ela fica obsoleta, se mostra mentira inteira.

Fui traído, tanto pelo ego quanto pelo desejo. E depois, como sempre, começa um novo ritual, um mês novo nesse calendário romano, que acho tão banal. Mas que dia é hoje, na verdade? Que hora é essa? Que tempo é esse? E eu não sei responder.

Como também sou egoísta. Pra que falar tanto, né! Deixa pra lá, deixa te fazerem de casquilho. Leva um relacionamento nas coxas, por que não? É só uma alma a mais ou a menos nesse cemitério de sentimentos e lealdade.

Eu me abro e acabo comigo, mas a única coisa que não morre, clichê, é a esperança. Bom, o presente não poderia ter nome melhor para o agora, pois você ganha e nem sempre gosta. Mas todo dia, ou melhor, a todo efêmero momento você tem um, dado de mãos beijadas pelo destino, ou pelo que for.

Então faça, faça. Eu estou de pé dizendo: Eu estou onde deveria estar, fazendo o que deveria fazer e terei atitude para agir com o que foi me dado. E eu não vou desistir de mim. Que bom que eu não perco [tanto] tempo. Todo dia é sagrado.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Ah, mar!

Ah, mar, AMAR!

Amar não é tipo elástico, quando o primeiro que solta machuca o outro. Amor não se solta, no máximo, se puxa mais, ou puxa menos, etc. Por isso dá aquele medo, se fosse.

Amar deve ser ou é, segundo eu, se apaixonar todos os dias pela mesma pessoa. Traduzir sentimentos fortes e concentrá-los bem fundo, para o bem comum dos dois amores.

Amar é difícil, mas como vale a pena cada pedacinho de amor construído na dificuldade e complexidade de dois seres. É difícil, por que coisas boas, normalmente, não são fáceis.

Não vou estender muito, era isso, uma prévia do que é amar, hoje. Tem muito mais pra se dizer, mas sempre vou ter, e terei aqui. Então, é isso. Ah, mar, eu gosto do mar também.

Carpe Diem

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Satélite

So pretty, so smart
Such a waste of a young heart!
What a pity, what a sham
What's the matter with you, man?

Don't you see it's wrong, can't you get it right?
Out of mind and outta sight
Call on all your girls, don't forget the boys
Put a lid on all that noise!

I'm a satellite heart, lost in the dark
I'm spun out so far, you stop, I start
But I'll be true to you


They say i haven't slept in weeks, 
you're the only thing i see

Anya Marina

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Neutro

Tem sido é neutro, obviamente, mas ainda somos nós. Aguardar uma revolução inesperada de novas atitudes, novos momentos, novas surpresas, isso pode levar tempo. De todo jeito levo a certeza de que eu sei o que quero e do que preciso, isso me dá forçar pra superar meu maior defeito que é, por incrível que pareça, a ansiedade/impaciência.

No momento eu imagino, em que mundo eu estava para ter perdido totalmente a noção do relacionamento baseado no respeito e na sinceridade, que fugia totalmente dos meus padrões lúdicos e idealizados. E essa falta absurda de senso me trouxe uma bela e dolorosa lição, a qual eu creio que me fez mudar rapidamente, devido ao choque de realidade que levei.

O resultado disso tudo, independente de final feliz ou não (mas de preferência quero o feliz, diga-se de passagem), é um aprendizado mútuo sobre a condição humana, que pode ser infinitamente delicada e, ao mesmo tempo, servir como uma grande bola demolidora da qual não temos controle.

Outra falácia que tenho a dizer é que coisas estão intactas, devido a força que elas tem. Como o Amor, por exemplo. Aqui não cabe nada, hoje, sobre dizer se o Amor é isso ou aquilo, se ele resiste ou não, se ele some, aparece, morre, vive, etc. Aqui cabe, sim, dizer que o presente, no qual o amor se encontra, é a única chance que temos de fazer qualquer coisa, de preferência boa.

Por fim, o valor das experiência que garanti, vai além das lembranças doces e amargas. Foram consequências tão boas quanto ruins. E a partir de hoje, todo hoje, vou construir pouco a pouco, grão por grão, um futuro brilhante, e que possa ser cada vez menos neutro e mais intenso, no nosso ótimos sentindo, obviamente, por que somos nós. E merecemos.

CARPE DIEM


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Close your eyes

Feche os olhos e eu te beijarei.
Amanhã sentirei sua falta
Lembre-se que sempre serei verdadeiro


E quando eu estiver longe
Vou te escrever sempre
E mandar todo meu amor pra você
Todo meu amor, vou mandar pra você

Close your eyes - Beatles

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

História

O antes, agora e o depois, tudo vira história. História é o que não permite "ses", não permite que se pergunte "e se fosse de outro jeito? E se isso tivesse ou não acontecido?". Mas história também permite que possamos aprender com os erros e com os acertos passados. História está aí para que novas oportunidades sejam criadas e nelas, novas esperanças depositadas.

Cansado de saber que o tempo é a coisa mais complexa e, ao mesmo tempo, mais reveladora da vida, só posso depositar nele, a história que criei e, depois, a que eu desejo criar, para que não seja em vão, enquanto eu viver. Por que horas, dias, anos podem ser contados e medidos, mas intensidade do que eu vivi e quero viver, não.

É meio embaraçoso alguém que tem menos de 1/4 de século dizer que sabe o que quer da vida, pra ficar falando sobre história, experiências, dores e amores. Mas eu posso dizer que é verdade, e que sempre pensei em construir uma boa história de verdade. E a importância que dou à história que quero criar se baseia no que eu acredito. Um mundo a conhecer, uma família pra formar, amigos pra contar, uma carreira a seguir, conhecimento com humildade, honestidade através de fieldade e, principalmente, um Amor pra tudo de bom, sem exceções.

Uma boa história. Sem confrontos, sem guerras. Um conto que eu possa contar todo dia, sem culpa, sem peso, para as próximas gerações. Tudo baseado e estruturado no amor, o próprio e o composto.

Aproveite o dia.


sábado, 1 de novembro de 2014

Naiteru

Não consigo mais contar as noites que desejei que o amanhã não chegasse
Perdi meus sonhos e meu amor, molhados pela chuva
Estou chorando


Para ser capaz de viver como eu sou, sem fingir

Do que eu preciso?
Sem poder acreditar em mim mesmo, em que devo acreditar?
A resposta está tão perto que não enxergo



Eu não tenho nada, é triste demais

Não consigo colocar em palavras
Meu corpo todo começa a doer
Não consigo suportar ficar sem você



O rosto que desenhei de madrugada, cansado de chorar, 
é um rosto meu que não é meu

Preciso parar



Seria a coisa mais difícil do mundo

Viver sem fingir?
Se for para ter algo de você, prefiro algo intangível
Não quero mais nada que se quebre



Mesmo que eu grite e chore lágrimas negras

Por favor que venha um amanhã despreocupado
Se for pra continuar nesses dias
Batendo na mesma dor
Quero sumir
Mesmo sabendo que isso é egoísta...



Kuroi Namida




quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Então

Sempre pensei que ao encontrar aquela pessoa, a certa, a do destino, saberia na hora e viraria o homem perfeito, sem vícios, sem erros e impecável, pronto para ele. Aquela coisa impossível, sabe? Pois é, foi quase isso.

Na informalidade daquela festa cheia, você de um lado da pista e eu, do outro, bang! Olhares cruzados e um sorriso discreto. Música alta, amigos nos arranjando, eu vou até você. "Não sou chileno, não", eu disse, respondendo a sua pergunta. E fui beijado. Lembro da intensidade até hoje. Mas depois de muito daquilo precisei ir, sabe como é, né?

Mas o contato, ah, o contato nós trocamos, e você passou a fazer parte do meu cotidiano. Mal percebemos o quanto estávamos nos unindo, mas sabíamos de algo, ali. De repente, você zomba da minha cara... Já era aquilo.

Nós cuidamos tão bem do caminho, estávamos indo acertadamente. Passei a perceber que a paixão durava e não tinha prazo. Fizemos escolhas fortes, arriscamos muito, mas pra mim valia a pena, e valeu. A atração por você era e, veja bem - tem sido - como uma tempestade que ao mesmo tempo que me constrange e me entorpece, me preenche, me faz ter certeza, me sacia... saciaria.

Cada abraço, cada beijo, cada carinho trocado, contado. Cada desespero meu, silêncio seu, tudo marcado. Será que estou sendo leviano? Tenho 23 e pareço menino de 16, descobrindo a dor e amor pela primeira vez, por que foi só com você que apareceram. E eu ainda fico te olhando, observando, e eu só consigo sentir muita emoção.

Enfim, o amor a primeira vista não foi totalmente como eu pensei. Eu soube na hora, mas não me tornei aquela pessoa que eu pensei que fosse me tornar. Longe de ser perfeito e acreditando que posso ao menos melhorar, "me curar", continuo por aí. Não espero mais a pessoa certa, até porque né... Já encontrei.

Só vou esperar, mesmo.

Estou preso nisso todo dia! Meu amor, Amor não se pede...

Mas posso pedir outras coisas, ao menos nos meus sonhos.

CARPE DIEM




domingo, 19 de outubro de 2014

Atenciosamente

Não que eu deseje me lembrar de ti toda vez que escutar aquelas músicas, sentir aquele perfume ou fazer tanta coisa que me remete a sua pessoa, mas você foi aquele você-sabe-quem (no bom sentido), o que complica minha situação. Bom, sobre a ultima atitude que tive: Foi a melhor maneira de não piorar tudo. Depois do que aconteceu, em tão pouco tempo, sinto que era o necessário.

Também aprendi a lidar com a dor, a dor que eu tanto temia, e com meus problemas internos. Mesmo assim, continuo lutando no âmago para que ninguém tenha que passar por isso, muito menos você, de novo.

No meu caso, além de ter precisado passar pelo o que ocorreu e sentir o que senti, também consegui aproveitar o lado bom, e cada segundo. De qualquer forma...

...Eu sinto que me tornei responsável por te cativar,

E agora que você se foi, quem vai conversar comigo até tarde, até dormirmos de cansaço?

Quem vai dizer que quer usar uma aliança? Nesse mundo?

Ou vestir minhas roupas e eu as suas?

Quem vai entender o nosso humor?

Ninguém vai ser capaz de me divertir, nem de me fazer parar de chorar!

Não minto quando sei que não é fácil encontrar alguém com quem pudéssemos nos sentir a vontade como nos sentíamos um com outro... Por que eu nunca tinha encontrado alguém assim antes e as pessoas que dizem ter encontrado alguém assim podemos contar nos dedos de uma mão!

Seguremos a barra, isso dói,

Pois serão findados, além dos beijos e abraços, as confissões sem medo de julgamento, o apoio naquele dia estressante e a empolgação naquelas pequenas conquistas!

Mas continue assim, sem 'ligar', sem aparecer...

Não vamos mais falar sobre o ultimo episódio de Game Of Thrones, nem encarar aquele bar lotado, nem curtir o dia - que delícia - na fazenda. Não terá minha companhia na sua garupa e nem a minha cara de bobo!

Não tenho quem esperar no fim da noite, e nem você terá meus braços pra investir seu conforto depois de um dia cansativo!

No final, eu acho que posso não ter te conhecido completamente, mas talvez eu tenha chegado perto, E você... Você me conheceu, do meu melhor ao meu pior, pode ter certeza... E agora que...

Me deixou, e eu fiquei...

...Peço, se puder prometer de novo algo a mim - só isso, por favor - prometa que, se sentir triste, inseguro, ou até se sua fé vacilar, que vai olhar pra você mesmo com os olhos de quem te ama, quem te valoriza, de quem faria tudo por você, e você vai poder ver o valor que possui.

Não tenho nada que lamentar,

P.s. Vamos ficar atentos àquele sinal de que não haverá mais nada igual, apenas melhor. O Amor.

CARPE DIEM!


sábado, 18 de outubro de 2014

Almofada de plumas

A quem devo um dia,


Dou minha alma, dou meu corpo, dou meus ossos
Te entrego tudo, até mesmo as coisas que não tenho
Te dou meus olhos para me ver em seus olhos
Te dou minha almofada, as de plumas, as que ama

Pelo que reste da vida, eu quero passar contigo
Lutando contra o mundo, e contra a maré...



"Por lo que reste de vida"


Sale el Sol


Estas semanas sin verte
Me parecieron años
Tanto te quise besar
Que me duelen los labios

Mira que el miedo nos hizo
Cometer estupideces
Nos dejó sordos y cegos
Tantas veces

Y un día después de la tormenta
Cuándo menos piensas sale el sol
De tanto sumar pierdes la cuenta
Porque uno y uno no siempre son dos
Cuándo menos piensas sale el sol

Te lloré hasta el extremo
De lo que era posible
Cuándo creía que era invencible

No hay mal que dure cen años
Ni cuerpo que lo aguante
Y lo mejor siempre espera adelante

Sale el sol - Shakira

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Por que Carpe?!

Como eu já disse tantas vezes, aproveite o dia, amor. Se for ruim de conta recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.

Pode até dizer que me falta orgulho e ambição, mas essa soma eu sei fazer de cor e salteado. São pequenas alegrias que me transbordam o ser, de satisfação.

Quando olho uma paisagem ao horizonte, quando caminho ouvindo minhas músicas, quando reconheço uma boa ação, quando trabalho no que gosto, quando escrevo, enfim... São sensações de bem-estar indescritíveis que me rodeiam.

Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.

E tenho dito,

CARPE DIEM



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Mesmo Resultado

Pesquisando pelos meus rascunhos de meses e anos atrás, me deparo que este, o qual se intitulava "VEJA", e que me surpreendeu por dois motivos: Um, o próprio conteúdo do texto (Um resultado de teste de vidas passadas que fala muito sobre meu ser, hoje, que eu fiz há uns três anos); dois, a minha cara quando acabei de refazer o teste, que eu nem lembrava como era e que, por incrível que pareça, deu o MESMÍSSIMO resultado. Por isso acho importante registrar aqui. Segue:

Gosto sempre de explicar para meus clientes e alunos que já fomos de tudo. Já mergulhamos nos becos mais profundos do egoísmo e orgulho e subimos nos picos cheios de luz, amor e gratidão, e precisamos aprender sem parar com todas as energias que carregamos dentro de nós. 

Tudo o que nos cerca tem uma justificativa e um objetivo. O desafio é descobrir qual é esse aprendizado, já que não existe para a mente divina vítima ou algoz. Você está enfrentando exatamente as lições que sua alma se propôs, apenas com o objetivo de evoluir e iluminar sua consciência e assim se aproximar de Deus que é luz e amor incondicional.

Confira abaixo o que a sua intuição escolheu:

O amante abandonado
A criança abandonada
O sobrevivente mutilado
O soldado ferido

“Quando olho à minha volta sou inundado por uma sensação de tristeza e abandono. Luto contra isso porque sei que preciso ser otimista. Já aprendi muita coisa, mas ainda assim parece que a vida não anda”

...Esta pessoa (EU) muitas vezes se sente presa à sua infância, ou em algum momento do passado onde foi mais feliz e carrega consigo a eterna sensação que o mundo lhe deve algo, que as pessoas estão erradas e ela certa, onde o sentimento de vítima impera soberano como a do amante traído e abandonado. 

O desafio: Crescer espiritualmente, esta visão de si mesmo é apenas a nata do leite, pois existem histórias muito mais profundas que esta e questões kármicas que justificam os atuais maus tratos e até a sensação de abandono. O desafio de crescer e assumir sua missão de vida trará um grande despertar e felicidade. 

Saiba também que nem sempre a causa real do sofrimento pode ser revelada, pois às vezes não temos o amadurecimento espiritual para conhecer o verdadeiro motivo pelo qual enfrentamos nessa vida o sofrimento, ressentimento, pobreza e tristeza... 

Observações: Se uma vida complicada ou infeliz vem à tona é porque você já tem condições de transformar o antigo orgulho, ressentimento, medo, raiva, ou qualquer outra energia desqualificada, em luz, amor e consciência. 

Depois disso não preciso dizer muito. As vezes me sinto cético pensando: Como pode ser possível o mesmo resultado, o mesmo? Mas vou preferir acreditar, por que muito do que está em itálico é, basicamente, o que eu concordo desde sempre e, se me faz bem, não custa agregar!

CARPE DIEM

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Infected


I am done, smoking gun

We've lost it all, the love is gone

She has won, now it's no fun


And we had magic

And this is tragic

I feel like our world's been infected
And somehow you left me neglected
We've found our lives been changed
You lost me

And we tried, oh, how I cry

We lost ourselves, the love has died
And though we tried, you can't deny...

You Lost ME - Christina Aguilera

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Liberto

Fui perseguido e achado,
Mas não sou eu quem tem medo,
Desse sentimento abortado!

Não alivia a minha dor,
Não acalma minha tensão,
Não sereniza minha ansiedade,
Não vou esperar em vão!

Como decidir o que é certo,
Com alguém confundindo minha mente?
Eu costumava o conhecer bem,
Mas agora, a verdade é minha conivente!

Ainda estou pegando leve,
Alimentando minha febre,
Mas não tenho nada que ele queira!

Na hora certa,
No lugar certo,
Vou aflorar com indulto,
Finalmente... Liberto!

CARPE DIEM


domingo, 12 de outubro de 2014

Silhuetas

Eu estimo silhuetas, eu sou fascinado por elas. A silhueta no olhar e no toque, a beleza da forma que guarda um conteúdo misterioso à visão, mas que se revela no tato. Digo, com as mãos é possível enxergar o contorno.

Os fatores que formam as silhuetas também tem um grande valor. São, por si só, muito simples. Pôr do sol ou amanhecer, iluminação artificial, sombras, ângulos... O perfil que a silhueta traz é cativante, assim eu vejo.

Trazer a luz é sempre bom, mas os traços da silhueta me atraem.

sábado, 11 de outubro de 2014

Combustível

Quem diria, que o tema principal da minha vida fosse movido, especialmente, pelo oposto de seu significado? Quem diria... que a dor e a raiva geraria mais combustível pra esperança, pro bem, pra fé, pra diversão, pra tudo de bom! Quem diria... um combustível. Mas esse material é perecível, graças a Deus. Ele só me movimenta até o meu destino, onde não será mais necessário... Pois a única coisa necessária será o amor, e eu não vou precisar ir a lugar algum, vou apenas precisar ficar ao lado da pessoa, nesse mundo, que está louca para receber o meu amor e para distribuir o dela.

Alguém com quem eu possa aprender junto, com quem eu possa contar de verdade, com quem eu possa rir sem dor, e sofrer sem culpa. Alguém que dê o ombro se eu chorar, e que chore, se precisar. Existe alguém que não é perfeito, estará longe disso, e me aceitará pelo mesmo motivo. Alguém que saiba o que quer, que seja sincero e não me faça sentir menor, e que tenha todas as qualidade e defeitos que forem necessários.

Não vou me importar se não for agora, não vou me importar. Não demora. 

A confusão que eu fiz foi aceita e encerrada, obrigado. Eu não sou a pessoa mais experiente do mundo. Posso não saber o que é amor, direito, posso confundir sentimentos, pois são os que mais aparecem, mas eu acredito, em cada palavra de quem diz sobre Ele. Ele é benigno, e é sim sofredor, mas não é invejoso, nem é tratado com leviandade, não é soberbo. O Amor não busca os interesses de um indivíduo, não se irrita, não suspeita mal... O Amor que eu acredito folga com a verdade, tudo espera e tudo suporta.

O Amor que eu tanto falo, há anos, nunca vai falhar, por que eu o conheço em partes, e o sinto em outras.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Nada fácil

Mas eu acredito no Amor,

e quando a avareza, o ego, o orgulho, a vaidade, a angústia e a tristeza
estiverem aniquiladas,

eu ainda estarei acreditando no amor!


All I ever wanted to BE

Shining or lighting the night
Raising the veil from my eye
Waking me up to the light in my life
Cause of my strength
Sum of my dreams
And everything I ever wanted to be...

Here I am ...
This is me ...
Where I've been ...
In the road ...
In the right ...


Calm is energy Give me my destiny
Everything happens for a reason

Every choice that I make
Changes the cause I take
Won't be afraid when I make mistakes


Open my arms and give in...

I know I can win
Sum of my dream!

All I Ever Wanted To Be - Lily Frost


Carpe Diem

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Atenção: desapropriado!

Um coração compartilhado para o incerto, é mais ou menos assim que eu defino, hoje, minha situação. Está tudo tão difícil de enxergar, mas eu sou um bicho que tenta ser otimista, que tem esperança e fé, sempre. E justamente por isso, é que eu venho sentindo tanto. E, logo eu que adoro todo tipo de "primeira experiência", "primeira sensação", "primeiro sentimento", gosto de tudo pela primeira vez... Venho sofrendo uma enxurrada de primerias vezes de coisas que eu não consigo lidar... 

Tentei me enganar a respeito de sentimentos que, no fundo, são verdadeiros, e ao encará-los de frente e de fato, tenho que lidar também com o veredito do próximo, do próximo real, do próximo que sinto, do próprio amor. Vou sendo um ser pronto pra reconstruir, a todo e qualquer custo, quanto tudo vier abaixo de novo, e não desistir, por que eu prometi, e eu tenho seguido minhas promessas.

Toda essa baboseira de apego, carência, vontade, necessidade, falta... saudade, vai criando uma fenda, e você percebe que não é bem besteira quando se trata dele, mas tenta fechar a fenda com ouro. Me sinto desapropriado, deixando minhas mãos escreverem o que querem, o coração sentir o que quer onde quiser, os olhos derramarem quando querem.

Eu compartilhei meu coração, minha mente e minha alma, eu fiz o que devia fazer. E olha que uma vez eu achei que não devia fazer nada. E quando eu vou terminando de escrever eu vou enxergando, que talvez seja nada o que tem que ser feito, de novo. Afinal, o sol vai sempre sair, haverão sempre vitórias e perdas, terei o dia enquanto viver e eu vou estar sempre bem, por que eu sei o que eu quero.



sábado, 4 de outubro de 2014

Não sinta medo

Todos os nossos tempos chegam...

As estações não temem a Morte
Nem o vento, o sol ou a chuva
Nós podemos ser como eles

Não tema a Morte
Segure minha mão

Nós seremos capazes de voar
Eu sou seu homem

Romeu e Julieta
estão juntos na eternidade

40 mil homens e mulheres todo dia
Redefinem a felicidade

Outros 40 mil chegando todo dia
Nós podemos ser como eles
Não tema a Morte
Segure minha mão

O amor de duas pessoas é UM

Veio a última noite de tristeza
e estava claro que ela não devia continuar
E a porta estava aberta e o vento entrava
As velas sopraram e então desapareceram

Dizendo "não tenha medo"
E ele não sentia medo algum
...
Eles olharam para trás e disseram adeus
Ele se tornou como eles
Ele segurou a mão dele

Gus - Don't Fear The Reaper

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Coisas para fazer antes dos 30

Me dando conta que já se passaram quatro anos que achei esta lista e desde então fiz algumas coisas a mais, mas só as mais fáceis. Gente! Preciso fazer as mais desafiadoras... Então, quatro anos depois deixo registrado, novamente, o que já fiz (em laranja o que já tinha feito antes de 2010 e em vermelho o que fiz nestes ultimos quatro anos) e adicionei mais umas coisinhas!

beber uma garrafa de tequila
encontrar com alguém da net
fazer uma tatoo
subir em um palco e dançar loucamente
fugir de casa
pular de bumg jump

saltar de para-quedas
matar aula pra ir no buteco
passear sem usar cueca
agarrar seu amor platonico
fingir ser estrangeiro e falar um idioma que não existe 
sair de casa na sexta a noite e voltar na segunda de manha
dormir com a roupa que saiu depois de um porre
ir a praia de nudismo
ficar com um professor
ir pra escola bêbado
se apaixonar a 1ª vista
usar a melhor roupa pra ir ao mercado
sair com o melhor amigo do seu ex
pintar o cabelo de uma cor absurda
chorar vendo um desenho
ir parar na delegacia
beber até ter amnésia alcoólica
aprender a tocar algum instrumento
ter um diário secreto
ir numa formatura de short e chinelo
ir pra balada de ônibus
dormir na rua

viajar sem dar satisfação pra ninguém
beijar na chuva
sair sem pagar a conta do bar
ser expulso de uma festa
atravessar a cidade de bicicleta para dizer "eu te amo"
invadir um apartamento/casa sem propósito
fazer uma piada durante um assalto
derrubar uma placa de trânsito
mandar flores para mim mesmo
dormir dois dias seguidos
passar no vestibular dos sonhos
brincar de esconde esconde no zoológico
viajar com amigos e sem dinheiro
pixar um muro
ver o sol nascer sozinho dentro do carro
adotar um cachorro
Ir para um país desconhecido depois de largar um emprego
fazer um teste drive em um carro caríssimo
comer, pelo menos uma vez em um restaurante caríssimo
correr em uma maratona
aprender a fazer drinks diferentes
fazer um trabalho voluntário
desconectar do mundo por uma semana inteira
aprender uma língua
doar sangue
escrever uma canção para alguém
Encontrar o amor da sua vida


Acho que em sete anos consigo terminar esta lista, pelo amor, né?
Feliz por ter pelo que viver, inclusive, esperança e otimismo suficiente
para todo o resto!

CARPE DIEM