Acabou. Após 183 dias... de novo eu tenho que enfrentar o fim de uma relação. Mais uma relação que tinha como promessa durar a vida, deixou de existir. O que começou 19 de junho, há dois dias do verão espanhol, em uma praia banhada pelo Mediterrâneo, acabou, também, em um dia 19, no ápice do verão brasileiro, com um voo de adeus no aeroporto de uma cidade litorânea banhada pelo Atlântico.
É como é.
Só eu, ele e Deus sabemos como foram esses últimos sete dias, já que a difícil decisão de chegar ao fim ocorreu após uma conversa há exata uma semana. Montanha russa de sentimentos. Ondas e ondas de tristeza, caos, raiva, alívio, esperança, pessimismo, tudo junto e as vezes... nada. Que situação.
Foi tudo muito bonito e, ao mesmo tempo, estranho demais. Eu fico me perguntando como eu deixei isso acontecer, de novo, em tão pouco tempo. Eu sou burro, ou o que? Não arrependo, mas também não entendo como agi de formas tão estranhas. Quase não me reconheço quando olho pra trás.
Só espero que, dessa vez, eu tenha aprendido de vez que eu preciso do que eu preciso, e leva tempo até conhecer uma pessoa antes de fazer compromissos tão sérios. Além disso, não posso acreditar que há algo errado comigo, mas seguirei tentando ser o melhor que posso, dia após dia.
Dito isto, preciso aceitar que estou cansado de me machucar, de me doar demais, de fazer demais. Eu preciso me acalmar, ter mais paciência e fazer as coisas por mim. Ignorar qualquer tentativa de apróximação de qualquer pessoa que venha prometendo demais e esperar que prove com ações, não só com palavras.
Me sinto tão ferido. Apesar disso, quando olho pro futuro, me vejo bem de novo, e é isso que importa: eu vou ficar bem.
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