domingo, 28 de agosto de 2011

A Brevidade

 Bem, esta história está cheia de mensagens subliminares, começa com um jovem que a principio vivia sua vida sem saber ao certo como as coisas funcionavam, simplesmente achava que ao terminar o segundo grau estaria automaticamente ingressado em alguma faculdade, em um curso bom, e que conheceria o amor de sua vida no seu anos dourados. Ao se formar ele iria se casar, ter filhos e ser um profissional de sucesso, e ainda realizaria seus sonhos e o que mais gosta de fazer: viajar e conhecer lugares incríveis.
 A ansiedade o tomava por terminar seu segundo grau que, incrível que pareça, não era nada ruim, pelo contrário, ótimos amigos, ótima escola, não faltava risos, alegria e aventura. Cidade maravilhosa, belezas naturais e fazia do seu tempo livre um mar de criatividade, jogar video game, produzir rpg's, conhecer pessoas novas, fazer trilhas, soltar pipa e tomar seus sucos e guaranás com amigos.
 Seu segundo grau acabou e "automaticamente" ele entrou no curso em que sonhava desde os onze anos, conheceu mais amigos, se despedindo do colégio e ingressando em um mundo diferente. provavelmente o que ele achava ser o mais fácil, não pelo curso em si, mas pela convivência e pela mentalidade de que sendo adulto tudo seria mais fácil.
 (Pular fase longa e tediosa)
 Em um terrível dia quente ele acorda e percebe que já está em seu 3 º ano e no próximo se formará. Ele não conheceu o amor de sua vida. A brevidade do tempo apavorou seu ser. O que fazer?

 Enquanto escrevo, eu discuto comigo mesmo, debato, questiono e duvido de tudo e de todos. Provo a mim mesmo o que de melhor posso fazer na ocasião. Mãos ao trabalho, ainda tenho um ano e 4 meses, para minha monografia, para juntar dinheiro para fazer uma viajem internacional e claro para conhecer o grande amor da minha vida.
 Ainda sim, angustiado, acho que falta algo, mas não tenho muito tempo pra dramatizar. O que eu escrevo por si só já me ajuda, mas não fica só aqui, infelizmente. E se for pra viajar por outras mentes, que seja por bem. E por Amor.

 Carpe Diem


Don't you remember


When will I see you again?
You left with no goodbye, not a single word was said,
No final kiss to seal any seams,
I had no idea of the state we were in,
I know I have a fickle heart and bitterness,
And a wandering eye, and a heaviness in my head,
But don't you remember?
Don't you remember?
The reason you loved me before,
Baby, please remember me once more,
When was the last time you thought of me?
Or have you completely erased me from your memory?
I often think about where I went wrong,
The more I do, the less I know,
But I know I have a fickle heart and bitterness,
And a wandering eye, and a heaviness in my head,
But don't you remember?
Don't you remember?
The reason you loved me before,
Baby, please remember me once more,
Gave you the space so you could breathe,
I kept my distance so you would be free,
And hope that you find the missing piece,
To bring you back to me,
Why don't you remember?
Don't you remember?
The reason you loved me before,
Baby, please remember me once more,
When will I see you again?
ADELE

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cegos

Às vezes eu fico atordoado pela cegueira, é desconfortante. Quando eu me pego avaliando a felicidade alheia pela fechadura on line. Sabe que até gostaria de ser cego como eles, e ao mesmo tempo me sinto cego por dizer isso, não que eu enxergue alguma coisa, realmente, mas sinto que poucas pessoas tendem a agir racionalmente, na verdade nem é racional a palavra certa, não tem a palavra.

"Produção! Eu preciso mesmo lidar com as pessoas" por que é que eu não nasci filhote de lobo?"

Eu só tenho me revoltado porque ao me conhecer, me achar, me identificar, estou 'desconhecendo' e perdendo as pessoas. Cada vez mais eu penso no Amor, em mim, e mais nada. Tudo bem que o Amor é tudo, mas pra mim tudo é meu nada. Um caso sério me persegue. Voltando ao eixo, muitas pessoas pra mim são cegas e eu não sabia, outras... sempre foram. O que acontece quando isso, que está acontecendo comigo, acontece? Eu não sei mais.

A única coisa que eu sei, sobre isso tudo, é que estou me sentindo bem por ser assim, e me sentindo muito mal por estar bem assim. Talvez isso mude, mas eu não quero, não. Eu só queria arranjar um jeito de viver longe de todos, mas não de tudo. Agora sim eu diria que estou com problemas. mas é justamente por isso que escrevo, eu estou me sentindo sozinho porque acho que ninguém está cumprindo seu papel corretamente comigo, só minha mãe, e eu não vou dizer a ninguém o que eu preciso que elas façam por mim.

Bom, desabafo concluído,não me importa que adjetivo eu levo por escrever isso, seja bom ou ruim, e pelo que eu escrevi em si, dessa vez não gostaria que ninguém se identificasse com isso, por que cada um é único em cada sentimento e forma de expressar.

O Amor ainda é a coisa mais importante pra mim, e vou continuar tentar ser amável como as pessoas merecem, e não por reciprocidade, afinal quando tudo estiver terminado, o melhor que eu puder fazer pelas pessoas, o mais amável que eu puder ser, talvez ajude em algo pra elas, por que eu sei que pra mim funciona.

Obs.: "Por que é que eu não nasci filhote de arara? Isso sim!"

Obs.: Cegos! Não enxergam do que eu preciso.

CARPE DIEM