segunda-feira, 28 de maio de 2018

Copas do mundo na minha vida

Engraçado como me lembro das coisas que estava fazendo nas últimas quatro copas do mundo. Eu já vivi seis aliás, mas as duas primeiras não faço ideia de como foi. 2002, 2006, 2010 e 2015, porém, tenho as lembranças bem vagas. É engraçado e curioso porque odeio futebol, mas a energia e paixão do país são tão grandes nessa época, que de certo modo marca.

Nas copas de 1994 e 1998 eu era muito novo. 3 e 7 anos, respectivamente.

Em 2002, com 11 anos, lembro que a escola estadual em que eu estudava em Querência, no Mato Grosso, reuniu os alunos na sala dos professores para assistir um jogo. Eu não via graça, mas não ter aula era agradável. Foi a mesma época também que tive contatos frequentes com estrangeiros que vieram dos EUA visitar o Brasil.

Em 2006, com 15 anos, morando em Vila Rica, também no Mato Grosso, terceira cidade onde morei na vida, lembro da escola particular que eu estudava toda decorada de verde e amarelo. Das lembranças de copa essa é a mais fraca, não sei bem o por quê, mas são memórias rasas.

Em 2010, com 19 anos, morando em Barra do Garças, também no Mato Grosso, na faculdade fazendo jornalismo e já namorando, lembro de estar com amigos num bar falando sobre copa. Também lembro com clareza de decorarmos o apartamento de um dos meus melhores amigos, só pra ver um jogo ou outro. FOi uma das melhores lembranças de copa que tenho e que guardo.

Em 2014, 23 anos, já formado, morando em Goiânia, Goiás. Um adulto, pagando as próprias contas, e namorando outro, lembro de reunir os amigos do dito cujo em seu apartamento. Lembro bem do 7x1 da Alemanha no Brasil, em nosso próprio país. Não é a melhor lembrança, mas é a mais forte, apesar de indiferente.

Chegamos a 2018. Há poucos dias do início da copa, que me marcou nestas últimas quatro edições, vou deixar as expectativas de lado. Acho legal escrever sobre isso. Vamos ver o que acontece agora, com um eu de 27 anos, procurando estabilidade, solteiro e ainda odiando futebol.

Carpe Diem