quinta-feira, 17 de março de 2022

Vou construir algo ou morrer tentando

Há exato um mês eu completei os 31 anos. Já falei demais sobre isso. Agora, a contagem é regressiva. Daqui há exatos três meses eu espero estar mudando de vida. Muita coisa pode acontecer até, mas normalmente as coisas não acontecem repentinamente em minha vida, mas é disso que tenho medo.

E se? E se dessa vez der errado? E se dessa vez acontecer um imprevisto? E se dessa vez eu não chegar até lá? E se dessa vez eu passar fome? Não conseguir um emprego? Entrar em depressão? Sei lá, tanta coisa. 

Mas isso não me impede de fazer o que eu farei, segue apenas sendo medo e o medo nunca me parou. Afinal, eu sinto que devo construir algo. Não é isso que nós seres humanos fazemos quando exploramos cada centímetro desse planeta? Pois eu vou construir algo ou morrer tentando.

De toda forma me preocupa ainda sobre o que acontecerá nestes próximos três meses. Eu preciso ser forte, eu preciso continuar fazendo o que sempre fiz e deu certo. Me sinto sobrecarregado e me sinto de uma forma que eu sinto que eu não deveria sentir.

É muito sentimento. Sino muito!

É engraçado, nesse momento eu estou assistindo a Jennifer Garner interpretar o papel de mãe, quando "ontem" ela fazia o papel de uma menina de 13 anos no corpo de uma mulher de 30. Hoje eu tenho 31 e, "amanhã", eu terei mais de 40.

Eu posso não sentir o que eu gostaria de estar sentido hoje, mas eu sei que o que eu escolhi me fará sentir um pouco mais do que eu gostaria de sentir. De novo... é muito sentimento. Mas eu não consigo evitar, faz parte de mim. 

Só espero que, nos próximos três meses, as pessoas boas do meu caminho me ajudem e, que, depois do dia 17  de junho, meu caminho me ajude a encontrar boas pessoas. Até lá, é aproveitar um dia de cada vez. Um - dia - de - cada - vez é que eu vou construir algo, ou morrer tentando.

terça-feira, 1 de março de 2022

Pra onde eu vou?

Eu estou no meio do jogo, mas não me importa muito que me falta estabilidade financeira ou emocional. Eu sei que muitas coisas são do jeito que são e as que podem ser mudadas faço o possível para que sejam. Mas, neste exato momento, eu me pergunto: pra onde é que eu vou?

Eu conheci lugares incríveis pelo Brasil, muitos onde eu moraria, mas será? Eu sonho em viver experiências fora do país, mesmo que temporárias, mas será? Eu amo viver onde vivo, tenho minha "carreira" aqui e isso me manteria numa zona de segurança maior do que uma mudança, mas será?

São três possibilidades, mas no fundo eu já sei que como está não pode mais ficar. Eu me recuso a permanecer em um lugar por comodismo e falsa impressão de zona de conforto. Isso nunca existiu, nem nunca vai existir, pelo menos, pra mim.

A zona de conforto nunca vai existir pra mim, porque eu não acredito em loteria, jamais conseguiria viver dependendo de alguém, não sou herdeiro e, aparentemente, não vou construir um negócio de sucesso ou crescer incrivelmente em uma empresa (isso ainda pode acontecer, mas não crio expectativas).

A nossa mente é muito doida. Cada pessoa que conheço um pouquinho melhor passa por cada coisa, cada um tem problemas tão complexamente simples. Eu não fujo a regra: eu simplesmente explodo. Sem aviso prévio, sem motivos fortes, sem tragédias, apenas acontece.

Eu devia tratar isso, mas no fim, eu sei que eu estou com a razão, por mais que o sistema não reconheça, pois ele é o motivo.  Eu apenas me recuso a permanecer por muito tempo como estou.

A vida é curta, e há tanta coisa por fazer. Eu vou fazer, mas no momento eu me pergunto pra onde é que eu vou?