sábado, 29 de novembro de 2014

Desdezembro

Chega a ser engraçado, como quando fica claro, que eu não sei de nada. Chega a doer no coração, uma dor que não tem cura, como quando o dia passa e eu sou enganado. Eu me perco, emburreço... Aqui eu me tonteio, não sinto que sei mais das coisas, como quando alguém diz que diz a verdade e, só depois que ela fica obsoleta, se mostra mentira inteira.

Fui traído, tanto pelo ego quanto pelo desejo. E depois, como sempre, começa um novo ritual, um mês novo nesse calendário romano, que acho tão banal. Mas que dia é hoje, na verdade? Que hora é essa? Que tempo é esse? E eu não sei responder.

Como também sou egoísta. Pra que falar tanto, né! Deixa pra lá, deixa te fazerem de casquilho. Leva um relacionamento nas coxas, por que não? É só uma alma a mais ou a menos nesse cemitério de sentimentos e lealdade.

Eu me abro e acabo comigo, mas a única coisa que não morre, clichê, é a esperança. Bom, o presente não poderia ter nome melhor para o agora, pois você ganha e nem sempre gosta. Mas todo dia, ou melhor, a todo efêmero momento você tem um, dado de mãos beijadas pelo destino, ou pelo que for.

Então faça, faça. Eu estou de pé dizendo: Eu estou onde deveria estar, fazendo o que deveria fazer e terei atitude para agir com o que foi me dado. E eu não vou desistir de mim. Que bom que eu não perco [tanto] tempo. Todo dia é sagrado.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Ah, mar!

Ah, mar, AMAR!

Amar não é tipo elástico, quando o primeiro que solta machuca o outro. Amor não se solta, no máximo, se puxa mais, ou puxa menos, etc. Por isso dá aquele medo, se fosse.

Amar deve ser ou é, segundo eu, se apaixonar todos os dias pela mesma pessoa. Traduzir sentimentos fortes e concentrá-los bem fundo, para o bem comum dos dois amores.

Amar é difícil, mas como vale a pena cada pedacinho de amor construído na dificuldade e complexidade de dois seres. É difícil, por que coisas boas, normalmente, não são fáceis.

Não vou estender muito, era isso, uma prévia do que é amar, hoje. Tem muito mais pra se dizer, mas sempre vou ter, e terei aqui. Então, é isso. Ah, mar, eu gosto do mar também.

Carpe Diem

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Satélite

So pretty, so smart
Such a waste of a young heart!
What a pity, what a sham
What's the matter with you, man?

Don't you see it's wrong, can't you get it right?
Out of mind and outta sight
Call on all your girls, don't forget the boys
Put a lid on all that noise!

I'm a satellite heart, lost in the dark
I'm spun out so far, you stop, I start
But I'll be true to you


They say i haven't slept in weeks, 
you're the only thing i see

Anya Marina

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Neutro

Tem sido é neutro, obviamente, mas ainda somos nós. Aguardar uma revolução inesperada de novas atitudes, novos momentos, novas surpresas, isso pode levar tempo. De todo jeito levo a certeza de que eu sei o que quero e do que preciso, isso me dá forçar pra superar meu maior defeito que é, por incrível que pareça, a ansiedade/impaciência.

No momento eu imagino, em que mundo eu estava para ter perdido totalmente a noção do relacionamento baseado no respeito e na sinceridade, que fugia totalmente dos meus padrões lúdicos e idealizados. E essa falta absurda de senso me trouxe uma bela e dolorosa lição, a qual eu creio que me fez mudar rapidamente, devido ao choque de realidade que levei.

O resultado disso tudo, independente de final feliz ou não (mas de preferência quero o feliz, diga-se de passagem), é um aprendizado mútuo sobre a condição humana, que pode ser infinitamente delicada e, ao mesmo tempo, servir como uma grande bola demolidora da qual não temos controle.

Outra falácia que tenho a dizer é que coisas estão intactas, devido a força que elas tem. Como o Amor, por exemplo. Aqui não cabe nada, hoje, sobre dizer se o Amor é isso ou aquilo, se ele resiste ou não, se ele some, aparece, morre, vive, etc. Aqui cabe, sim, dizer que o presente, no qual o amor se encontra, é a única chance que temos de fazer qualquer coisa, de preferência boa.

Por fim, o valor das experiência que garanti, vai além das lembranças doces e amargas. Foram consequências tão boas quanto ruins. E a partir de hoje, todo hoje, vou construir pouco a pouco, grão por grão, um futuro brilhante, e que possa ser cada vez menos neutro e mais intenso, no nosso ótimos sentindo, obviamente, por que somos nós. E merecemos.

CARPE DIEM


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Close your eyes

Feche os olhos e eu te beijarei.
Amanhã sentirei sua falta
Lembre-se que sempre serei verdadeiro


E quando eu estiver longe
Vou te escrever sempre
E mandar todo meu amor pra você
Todo meu amor, vou mandar pra você

Close your eyes - Beatles

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

História

O antes, agora e o depois, tudo vira história. História é o que não permite "ses", não permite que se pergunte "e se fosse de outro jeito? E se isso tivesse ou não acontecido?". Mas história também permite que possamos aprender com os erros e com os acertos passados. História está aí para que novas oportunidades sejam criadas e nelas, novas esperanças depositadas.

Cansado de saber que o tempo é a coisa mais complexa e, ao mesmo tempo, mais reveladora da vida, só posso depositar nele, a história que criei e, depois, a que eu desejo criar, para que não seja em vão, enquanto eu viver. Por que horas, dias, anos podem ser contados e medidos, mas intensidade do que eu vivi e quero viver, não.

É meio embaraçoso alguém que tem menos de 1/4 de século dizer que sabe o que quer da vida, pra ficar falando sobre história, experiências, dores e amores. Mas eu posso dizer que é verdade, e que sempre pensei em construir uma boa história de verdade. E a importância que dou à história que quero criar se baseia no que eu acredito. Um mundo a conhecer, uma família pra formar, amigos pra contar, uma carreira a seguir, conhecimento com humildade, honestidade através de fieldade e, principalmente, um Amor pra tudo de bom, sem exceções.

Uma boa história. Sem confrontos, sem guerras. Um conto que eu possa contar todo dia, sem culpa, sem peso, para as próximas gerações. Tudo baseado e estruturado no amor, o próprio e o composto.

Aproveite o dia.


sábado, 1 de novembro de 2014

Naiteru

Não consigo mais contar as noites que desejei que o amanhã não chegasse
Perdi meus sonhos e meu amor, molhados pela chuva
Estou chorando


Para ser capaz de viver como eu sou, sem fingir

Do que eu preciso?
Sem poder acreditar em mim mesmo, em que devo acreditar?
A resposta está tão perto que não enxergo



Eu não tenho nada, é triste demais

Não consigo colocar em palavras
Meu corpo todo começa a doer
Não consigo suportar ficar sem você



O rosto que desenhei de madrugada, cansado de chorar, 
é um rosto meu que não é meu

Preciso parar



Seria a coisa mais difícil do mundo

Viver sem fingir?
Se for para ter algo de você, prefiro algo intangível
Não quero mais nada que se quebre



Mesmo que eu grite e chore lágrimas negras

Por favor que venha um amanhã despreocupado
Se for pra continuar nesses dias
Batendo na mesma dor
Quero sumir
Mesmo sabendo que isso é egoísta...



Kuroi Namida