sábado, 30 de março de 2019

Texto 500

Este é meu texto de número 500. São quase 11 anos escrevendo, me dando o auto suporte, me ajudando. É engraçado como a relação com este blog é uma das mais verdadeiras que possuo na vida, porque eu não me obrigo a escrever, não preciso de periodicidade, não preciso dele pra alimentar o ego, não o uso para fins comerciais, nem para impressionar ninguém. Eu apenas escrevo... o que sinto.

E hoje, especificamente, o dia começou incrível, mas não está acabando tão bem. Pelo menos não estava, até eu clicar aqui na barrinha mais importante deste navegador e ver que eu havia escrito (ou postado textos/músicas de outros autores) nestes últimos anos, 499 publicações. Me senti motivado o suficiente para escrever o texto de número 500.

Neste momento ouço Aretha Franklin e sou tomado por um sentimento de felicidade sobre todas as coisas pelas quais eu passei e que me fizeram escrever aqui, ou que, mesmo sem me fazer escrever, me fizeram chegar até aqui, no 500. E mesmo batendo a solidão, aquela que nos envolve mesmo estando com pessoas por perto, começo a me sentir radiante.

Nas últimas semanas decisões importantes foram tomadas, mudanças radicais foram feitas, planos e sonhos se tornaram mais próximos de concretizar e os problemas, ah os problemas, continuam na sua caixinha ridícula e decorada, fingindo serem importantes. É claro que eu me apego a falhas e medos de que tudo dê errado, mas, sinceramente? Se eu bem me conheço, no fundo, eu não estou tão preocupado assim.

A vontade física de chorar é tão grande, mas o riso e o refresco interno é tão maior, que me faz sentir uma guerra interna. É tudo intenso, e difícil de continuar explicando. Eu preciso ir viver, com licença, e muito obrigado. Que venham mais 500, 1.000, 10.000 textos e, mais do que isso, experiências ricas em vida e sentimentos.

Carpe Diem