quinta-feira, 11 de maio de 2023

Viver com pouco

É até irônico dizer que vivo com pouco, ou pra dizer a verdade, bem mentira, quando muita gente vive bem e com muito menos que eu. Mas eu tenho repensado, a cada ano, o que realmente me é necessário.

Por mais que eu queira fazer parte da sociedade como fomentador da economia, eu tenho meus limites financeiros, e que são muitos, e nos últimos dez meses tenho anotado tudo que gasto, cada euro, quando em Portugal, cada real, agora, no Brasil.

Percebi que eu não sou consumista, por mais que eu quisesse. Eu sei que que há pessoas que se endividam para comprar tanta coisa material, mas eu felizmente não sou desses. Acabei gastando o que tinha e o que não tinha com experiências.

Não acho que sou melhor que ninguém por isso, mas definitivamente, me dói só de pensar em gastar meu suado dinheiro em coisas como roupas, acessórios, imóveis, carros (por mais que eu ame dirigir) ou qualquer outra coisa.

Nas minhas infinitas listas há pouquíssima coisa material adquirida nestes últimos meses: um tênis pra exercícios depois de usar o último até o fim, peças de roupas necessárias para substituir outras já gastas, e de marca de jeito nenhum.

Qualquer coisa física que eu penso que preciso, repenso até perceber se realmente é necessário. As vezes é, sim, e tudo bem. Outros gastos que acho fundamentais, são os com alimentação. Gasto muito com comida e comida saudável, mesmo, e feita por mim, não entregue pronta.

Espero que dessa forma eu consiga aproveitar ao máximo os próximos anos com o que eu descobri ser o melhor da vida: explorar o mundo. Quero viver com pouco sempre, e espero que, com isso, eu consiga conhecer melhor esse planeta onde viverei por tão pouco tempo.