sábado, 31 de dezembro de 2016

Metas para 2017

Nada mais justo do que colocar aqui no meu diário imortal o que quero para o ano de 2017. O que pretendo e o que coloco no escopo para tentar me adequar cada vez mais a essa vida adulta. Vamos lá:

01 - Ser menos ansioso; isso com certeza precisa estar em todas as resoluções, meu coraçãozinho não vai aguentar muito se continuar com tanta ansiedade.

02 - Menos sexo, mais amigos. A camisinha ta cara e os remédios pra DST's também, mas não é só isso, preciso de mais companheiros para me divertir fora da cama.

03 - Conseguir comprar meu Notebook, TV e PS4. Eu preciso de games e Netflix em alta resolução pra conseguir um resultado melhor na resolução de número 2.

04 - Viajar para, pelos menos, dois lugares que eu nunca tenha ido. Mesmo que seja dentro do Estado onde moro, acho válido.

05 - Ler pelo menos seis livros. Pra séries e filmes não preciso nem de resolução, mas sinto falta de ler bons romances e ficção.

06 - Me desconectar de todos os aparelhos tecnológicos e, consequentemente, me conectar a natureza o máximo possível. Amo games, mas natureza né, menino!

07 - Comer menos, bem menos, doces e tudo que inclua açúcar e conservantes. Eu não vou passar dos 80 kg, mas não vou mesmo.

08 - Ouvir mais as pessoas. Já é algo que eu tenho feito há um tempo, mas nunca é demais lembrar disso, ouvir é sempre bom e melhor do que ficar falando.

09 - Não gastar mais do que eu ganho. Aliás, poupar pelo menos 8% do que ganho. Essa é uma das mais importantes, todo fim de mês foi uma tragédia em 2016.

10 - Largar de ser trouxa. Isso inclui dizer não mais vezes e ser firme, decidido e continuar independente em todos aspectos.

A última nem vou enumerar, por que é especial e vitalícia: TER FÉ!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Mente fervente

Nossa, parece que esse negócio de natal, ano novo e tudo mais deixa um peso na mente igual ao do estomago depois de tanta comida que a gente come. É muita coisa pra pensar em fazer, pra pensar só de pensar e eu não estou conseguindo lidar.

Eu acho que isso tudo é consequência de coisas que ficaram pendentes e de alguns defeitinhos meus. Ansiedade e dificuldade de dizer não, agora tudo cai como uma bomba. O pior é que não sobra dinheiro nem pra fugir.

É uma certa pressão ocasionada por querer agradar a todos e achar que assim esta agradando a si. Mas o que eu realmente queria, mesmo, era deitar em um colo e ler um bom romance ouvindo a música mais suave que você respeita.

Eu bem poderia fazer isso, não é?! Mas por que tudo parece ser mais difícil do que é?! Por que tantas dúvidas habitam em mim e não me deixam viver a porra de uma vida normal. Eu vejo pessoas velhas e me pergunto 'como conseguiram chegar ali sem enlouquecer?' e me pergunto:

Tem algo de errado comigo? Eu vou conseguir ganhar dinheiro o suficiente pra fazer tudo que quero? Eu vou fazer tudo que quero enquanto trabalho pra ganhar o dinheiro pra fazer o que quero? Deus existe? Eu existo? O que acontece se eu morrer agora aqui, de repente?

Todo santo dia eu perco tempo me afundando em questões sem respostas. Questões que eu não deveria sequer imaginar. Todo santo dia eu penso, ao menos, que eu quero viver, viver cada respiração da qual eu eu tiver força.

Eu sou grato por tudo, mas eu preciso de um descanso mental. Eu preciso de soluções que me deixem em paz comigo mesmo. Eu preciso de tanta coisa que minhas mãos não tocam. Mas tudo bem! Quando chega a noite eu consigo dormir e amanhã é outro dia!

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016 e antes, talvez

Bom, o ano não acabou e pode muita coisa acontecer em quatro dias. Mas algo que me inquieta é ver pessoas achando que o ano de 2016 foi ruim. Claro que foi, considerando que dividimos as coisas em um linha do tempo gradual. Mas eu sempre tento fugir disso, afinal, não faz tanto sentido pra mim pensar que é coisa do ano. Eu acredito, na verdade, que é uma fase, e que foi se intensificando com o passar do tempo.

É tudo uma fase que está longe de terminar. Este é um momento em que o velho (não necessariamente obsoleto) começa a se despedir, dando espaço o novo (não necessariamente bom). Ou seja, pessoas começam a morrer, poderes trocam de mão, a tecnologia avança e outras coisas como clima e superpopulação começam a fazer a diferença no planeta. As energias se renovam, sendo boas ou ruins.

Este ano talvez tenha sido uma prévia do que vamos enfrentar. O tempo vai, vez ou outra, dar uma trégua, mas tudo pode acontecer a qualquer momento, e a geração que nos tornamos vai dando espaço para outra, e outra. Assim, eu não sei muito o que dizer sobre isso, mas me preocupa um pouco. Muita coisa pra lidar, pouco tempo pra viver.

Bom, meus jovens, a máxima contínua a mesma: o ideal é fazer o que te faz bem de verdade, não machucar ninguém e...

...Carpe Diem.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Adaptação

Como é possível que a adaptação seja algo tão difícil de se escapar? É, parece que ela não é previsível, afinal. Fico me imaginando como se dariam outras pessoas no meus lugar: amigos, familiares ou conhecidos. Penso que alguns tornariam o que tenho em mãos em uma vida de sucesso e fartura e, que outros, morreriam de fome, definhando no fracasso. Acontece que ninguém está ou estará no meu lugar, por mais que haja empatia.

Neste momento a minha vida se resume eu trabalhar para pagar o essencial da vida capitalista. 60% cravado com contas relacionadas ao meu estilo de vida (despesas de moradia, transporte, saúde e comunicação), uns 30% totalmente revertidos em comida e o resto que ultrapassa os 10% (sim eu gasto mais do que ganho) em lazer. Não sobra para guardar, não sobra para viajar, não sobra para investir e não sobra ostentar. Mas acredite se quiser, eu sou feliz.

Como todos, eu tenho prioridades, então não estou reclamando. Mas o fato que me intriga é como eu sou afetado pela condição social da adaptação de um forma tão estranha, uma vez que com que, de forma alguma, eu duvide que exista algo divino por trás. Destes três anos e meio tendo que pagar todas as minhas contas eu estivem um par de meses desempregado ou ganhando pouquíssimo e eu sequer passei um dia de necessidade.

Tive muito medo muitos desses dias e sinto que me tornei uma pessoa mais fraca devido a pressão da vida adulta. Eu era muito mais corajoso quando adolescente, mas percebi que é fácil ser corajoso quando você acha que não tem muito a perder. A crise dos 25 mexeu profundamente comigo e a forma como me adaptei a tudo nestes últimos anos me fez descobrir mais sobre mim, coisas boas e ruins.

A adaptação é algo extremamente assustador, eu sinto as vezes que as coisas se organizam por si só a meu favor a medida que vou me adaptando com as situações. E as coisas que acontecem contra mim são coisas vindas de situações terceiras, quando se trata de sobreviver. Porém, em ambas circunstâncias as consequências dos meus atos prevalecem, mas eu não posso prever o que vem. Só que depois que vêm, eu sei se vou me arrepender ou agradecer, e isso não importa muito.

Quer dizer, agradecer importa muito, eu me sinto bem agradecendo e não me sinto culpado me arrependendo, muitos não agradecem, muitos não se arrependem, ou mentem. Eu me arrependo de muita coisa, tanta coisa podia ter sido diferente, mas será que seriam? O que continuaria acontecendo? e o que mudaria? Eu nunca vou saber. Agora, eu só tento agir de forma que eu não me arrependa futuramente, mas algumas coisas não consigo controlar.

Será que são esses acontecimentos, esses impulsos que não controlamos que definem o nosso destino? Será que ele é realmente uma ponte que construímos, ou a ponte já está construída? Perguntas demais. Hoje é domingo, tenha dó. Eu sei de uma coisa, eu descobri uma coisa: eu quero viver, viver o máximo que eu puder, e não chore ao ler este texto se eu já tiver ido embora sem ter vivido muito, o meu desejo é diferente da realidade em que vivo, assim como meu sonho em encontrar a pessoa amada que me ama tão igual de volta.

É por isso que eu aproveito cada dia melhor forma que posso, e aproveitar, pra mim, são coisas simples como subir num pé de amora e comer quantas eu puder, ou cozinhar para alguém especial, ou fazer alguém rir, ou ir ao cinema me arrepiar e chorar, abraçar, abraçar e abraçar e tantas outras coisas das quais eu gosto tanto e me tornam uma pessoa feliz e realizada. Escrever neste blog também é uma delas, espero que ele fique aqui por muito tempo depois que eu me for, isso é uma coisa que eu penso. Tem muito de mim aqui.

Mas chega de falar disso. Eu quero viver. Não só sobreviver. Eu quero muito ainda. E já que a adaptação faz parte disso: enjoy.

Carpe diem

domingo, 18 de dezembro de 2016

Meu presente antecipado

Bom, de acordo com as leis dos relacionamentos, sejam eles quais forem, invetadas por nós mesmos, digamos que eu já devia estar em outra, afinal, ficamos menos de um mês. Mas eu tento ser o diferentão então quero te presentear com algo que considero valioso pra mim: minhas palavras. Eu só queria te dizer que o mês de novembro foi um dos melhores meses para mim, por que você estava lá. Eu gostaria de vivê-lo mais vezes se possível, mas não posso. Então eu queria te agradecer.

Mas, antes de agradecer eu queria dizer que eu te entendo. talvez tudo não aconteceu pelos mesmos motivos que eu penso, mas quando eu tinha sua idade (isso soa tão estranho, eu sei), eu também estudava, trabalhava e estava na sua vibe. Eu não estou me enganando sobre nada, juro, eu só acho que talvez isso tenha ajudado na minha falha por conquistar você, assim como minha ansiedade.

Bom, eu quero agradecer, por que você meio que renovou minha convicção sobre gostar de alguém. Se passaram dois anos e visto que a vida é curta, dois anos é muito tempo sem ter um companheiro. Você foi esse companheiro, você estava presente no bom dia, boa tarde e boa noite. Você estava presente perguntado "que tá fazendo?" e você estava presente fisicamente sempre que podia.

Você estava presente de verdade, você preencheu aquele espacinho que eu tanto faço questão, você foi realmente um parceiro. Acho que isso tem haver com sua personalidade talvez, então parabéns por isso também. Você é uma ótima pessoa. Você me fez esquecer de coisas que eu não queria lembrar e me fez rir, e me mostrou umas coisas novas (você bem sabe o quê) e você me fez sentir desejado e cativado.

Em troca disso tudo, eu juro, eu estava tentando construir uma ponte até você. Afinal,"o destino é a ponte que você constrói até a pessoa amada". Sim, eu li isso no seu Facebook, mas faz um tempo já. Essas palavras, eu sempre acreditei nelas, depois de algumas experiências eu tomei por fé que nós podemos, sim, traçar um tipo de destino, e isso inclui a pessoa amada.

Enfim, no nosso 'fim' eu fiquei preocupado com algumas coisas e, de certo modo, fiquei chateado, sim. Mas o maior motivo que me move a escrever isso é o agradecimento e a eternização das palavras pra te agradecer por ter sido, pra mim, mais que amigo. Você foi um companheiro e eu desejo pra você tudo de melhor. Pode contar sempre comigo.

Feliz Natal

domingo, 11 de dezembro de 2016

Eu falei da banana

Não, hoje você não me encontra facilmente. Eu fugi das plataformas de amantes efêmeros. Eu estou extramente desapontado por ter me rendido anteriormente ao que parece ser um tipo de "supra minha necessidade agora, pois estou desesperado por atenção, pra suprir meu tesão e ter um segundo de paixão". Eu estou desapontado por chegarmos a tal ponto e eu, falho como sou, ser um dos seres humanos vítima de algo, a princípio, mais forte do que eu: o desejo.

Eu não sei equiparar com nada, o que sinto e o que passei nesses momentos vergonhosos e que causaram, há um tempo atrás, as maiores dores que já senti no peito e na alma. Sera algo como um vício, talvez, não sei. Algo que me põe em risco constantemente. Põe em risco tudo que eu construo, assim como um castelo moldado a mão, destruído pelas ondas do mar. É algo que eu tenho que reconstruir diariamente.

Mas vamos às bananas. Depois de comer minhas bananas diárias parece que melhorei, sim. As bananas somadas às minhas atividades diárias, distrações saudáveis, trabalhos e, claro, as atividades físicas também, têm feito com que eu não chegue a ponto de precisar de remédios tarja preta. Acontece que, estando melhor hoje, consigo enxergar a condição que me cerca. Dentre tantas, a que mais me traduz e que mais me espanta é o confronto entre viver só e acompanhado, não que eu tenha o poder de escolha sobre isso.

Acontece que enquanto estou só, pleno e feliz, e me vejo firmando independência sem a ajuda de um companheiro, eu acredito como única necessidade de tê-lo, a questão de dividir experiências, isso me parece ser essencial. Viver sem dividir experiências com um companheiro me dói a ponto de acreditar estar vivendo em vão. Aí parto para o amigos, família e amantes que não enxergam as experiências que você quer passar da forma que ela realmente é, com o seu valor real. Isso dói, mas não é culpa deles.

Por isso, quando digo que é um companheiro que me faz falta, é porque eu sei do que estou falando. Eu já tive alguns que mereceram este título. Porém, quando estou acompanhado ou mesmo quando vejo casais, tem certos momentos que aprecio melhor a solidão. Quando brigas sem sentido acontecem, quando é algo abusivo, ou algo por interesse pessoal, acho que isso é viver em vão, também.

Eu sei que vou encontrar o companheiro perfeito, eu sei que vou. E engana-se quem acha que sou exigente, ou que espero a pessoa perfeita. O correto, como eu disse, é sim o companheiro perfeito, que fará comigo, com que nós dois saibamos que não está sendo em vão o nosso valioso momento na terra. Que é tão efêmero quando estas transas encomendadas por aplicativos.

Eu acredito no romance que um companheiro pode me proporcionar. Não livre de dor, não livre de discussões, mas livre de maldade, de pobreza espiritual e, principalmente, livre de indiferença. Eu acredito no Amor. Continuo com minhas bananas e o resto. Funciona, acredite. Aliás, acreditar é essencial para a alma, quanto trabalhar é pra mente, e quanto banana é pro corpo.

Carpe Diem

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Despercebida

Parece que sinto que minha dor despercebida. Hoje não foi um dia fácil, talvez por que estou sem minhas bananas, mas amanhã vou comprar. O que sinto é que as pessoas não querem ouvir, só falar, falar, falar, e tem sido um farto ser o ouvinte, apenas o ouvinte. Tem maneira mais destrutiva de terminar um ano sem ao menos que ela tenha realmente terminado?

Minha dor esta despercebida, sim. Mas um desabafo no facebook não vai aliviar absolutamente nada, assim como um perfil no tinder não vai resolver minha necessidade de atenção, ou um elogio, ou até mesmo, quem diria, dinheiro. Eu estou exausto. Eu acordo todo dia cheio de esperanças e vou dormir com dor.

Espero que seja a falta de bananas. Meu antidepressivo natural. Minha cabeça está sobrecarregada e eu simplesmente não consigo raciocinar como eu queria. Eu infelizmente não sou tão inteligente quanto eu gostaria. Por que é que é tão difícil ser quem você é? Aceitar sua condição? Eu achei que fosse fácil, mas quando você está sozinho no mundo as coisas não são fáceis tanto quanto são incríveis.

Eu preciso dormir, agora. Minha dor esta despercebida, mas isso vai passar. Afinal, eu estou extremamente agradecido pelo que conquistei e insatisfeito no sentido de querer mais, em tão pouco tempo. Hoje foi só um dia difícil, e o amanhã segue na expectativa de sempre.

domingo, 4 de dezembro de 2016

5 meses

Hoje eu vou comemorar os 5 meses, SIM! Nós merecemos. Estamos há 5 meses juntos e lembro do dia em que começamos tudo e também o dia após. Sabe qual foi a primeira coisa que eu fiz quando acordei no dia seguinte? Fui correr no parque, rolei na grama, me ralei todo e até subi numa arvore, coisa que eu não fazia a, sei lá, uma década. Me senti vivo e cheio de energia, pensando em tudo que poderia dar certo, e está dando. 

Neste ano louco que foi 2016, nós nos arriscamos a fazer o que fizemos. Todos diziam que era loucura, que nunca fariam isso, mas eu fiz! Nós fizemos. Tudo bem que não podemos cantar vitória com tanto convencimento, por que amanhã pode ser tudo diferente, mas será que é tão errado assim vir a público agradecer por tudo estar dando certo? Tem sido dia após dia de luta, merecemos uma chance de mostrar isso pra quem nos conhece.

É difícil? É! Tem momentos que eu quero só sumir por causa daquelas discussões, daquelas falhas que possuo, você sabe, não somos perfeitos. Mas eu respiro fundo, espareço, tomo um chá gelado e me conforto: Você está indo bem e amanhã será melhor que hoje. Isso que eu venho fazendo nos meus últimos 5 meses com você que, é realmente, cumprir com o Carpe Diem. Eu sempre fui assim, mas com você tenho sido mais, e desejo ser mais a cada dia, só espero que saibamos aproveitar cada oportunidade para ver os frutos do nosso trabalho.

Acho que estas palavras são válidas para os nossos 5 meses, minha querida liberdade profissional!!!

sábado, 3 de dezembro de 2016

Marina Vó

Vó Marina,

Nunca vi um ser humano aceitar tão bem a sua realidade com tal serenidade. É algo incomum e que deve ser respeitado, sempre. Mas a senhora sabe que ninguém é perfeito, e nunca fugiu de dizer disso, só que, até na sua imperfeição, a gente vê amor e isso é indiscutível. Posso perguntar pra qualquer um dessa família e acredito que eles vão concordar comigo que a Dona Marina é um pilar pra nós, a única diferença no caso dessa metáfora, é que um pilar fica parado e a senhora não para quieta um minuto. Até o coração pediu e a Dona Marina parece que não entende.

Falando de família, a senhora percebe o quão grande a sua família já é? Eu, nesses 26 anos de vida que possuo, vi a família crescer e crescer cada vez mais (metade disso é responsabilidade do Joari e seus 37 filhos - brincadeira), mas é tudo muito bom, a união faz a força. Mas o que eu tava dizendo sobre ver a família crescer é que nesse tempo de vida nunca vi um ato sequer de violência entre nós, nunca vi ninguém cometer um crime e, nem mesmo, pessoas sem se falar, como tanto vemos por aí, e isso é consequência da educação que nos deu (o que não da pra controlar é fato, a teimosia e nervosismo dos seus filhos, mas isso já é genética, eu acho, não é possível).

Voltando à vó, como posso resumir em um texto apenas o quanto a senhora é importante pra nós. Esteve, sempre que pôde, presente quando precisamos. Sempre deu o ombro, o colo, o tempo e a atenção e, sem exagero, essas são as coisas mais valiosas que alguém pode dar para o outro. Isso nunca, jamais, será esquecido. Aliás, acho que demoramos até demais para dizer isso, antes tarde do que nunca. Resta agradecer agora, por que a senhora fez o sentido de Vó na minha vida valer a pena, e sei, sem dúvida nenhuma que fez o máximo que pôde por nós.

O amor que possuo é recíproco, eu sei. Só é diferente por que os tempos mudam, mas os sentimentos não. Os sentimentos, os bons sentimentos, serão sempre os mesmos, independente da época em que vivermos. Novamente, agradeço por cada minuto ao seu lado, Vó. E acredito que ainda teremos muito tempo para curtir juntos e em família.

Te amo e feliz natal!

Para minha vó, no dia 25 de dezembro de 2016.