sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Nana-chan

Ah, Nana chan, como eu me pareço com você!

Nana (mangá)

Duas garotas chamadas Nana se encontram em um trem rumo a Tóquio por acaso. Depois de uma série de coincidências, elas acabam vivendo juntas em um apartamento de número 707 ("nana" significa "sete" em japonês). Apesar de terem personalidades e ideais diferentes, as duas acabam se tornando amigas "por obra do destino".


Em um universo onde emoções movem o destino, eu encontro uma das Nanas, mais conhecida como Nana chan. Achei muitos aspectos em comum com a personagem, além de ela morar no sétimo andar também: o fato de ter sempre um ideal pelo qual persistir, o fato de ser romântica, o fato de agir, às vezes, como um cachorrinho de estimação - sempre carinhoso, sem rancor e totalmente dócil. A Nana é um personagem real em um mundo muito próximo deste. Ela se pega admirando tudo e todos pelas suas qualidades e, dificilmente, entra em atrito com alguém, mesmo ficando triste com frequência.

Eu gosto de lembrar desta personagem, por que me inspira, mostra que do outro lado do mundo, alguém criou um desenho animado, praticamente uma novela com muito dramas reais, e dentro disso tudo existe alguém parecido comigo. Isso faz com que eu lembre, pense e tenha certeza que eu não preciso agir diferente do que sou. Pois eu posso, sim, ser o que o meu coração manda, sem medo.

Obrigado.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

E é assim que eu quero me sentir...

Se você conseguir, em pensamento, sentir
o cheiro da pessoa como
se ela estivesse ali do seu lado...

Se você achar a pessoa maravilhosamente linda,
mesmo ela estando de pijamas velhos,
chinelos de dedo e cabelos emaranhados...

Se você não consegue trabalhar direito o dia todo,
ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...

Se você não consegue imaginar, de maneira
nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...

Se você tiver a certeza que vai ver a outra
envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção
que vai continuar sendo louco por ela...

Se você preferir fechar os olhos, antes de ver
a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.

Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes
na vida poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.

Às vezes encontram e, por não prestarem atenção
nesses sinais, deixam o amor passar,
sem deixá-lo acontecer verdadeiramente.

É o livre-arbítrio. Por isso, preste atenção nos sinais.
Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem
cego para a melhor coisa da vida: o AMOR!

Carlos Drummond de Andrade