terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Joel, Theodore e Drew

Comparar experiências, acontecimentos, vivências, vidas de personagens fictícios e a realidade, pessoas que poderiam existir ou que talvez existam mesmo, pode ser uma maneira de compartilhar conhecimento, uma vez que tudo isso partiu de um projeto, uma ideia que saiu de uma cabeça ou de um grupo de pessoas. Se a história em questão não fugir de modo absurdo da realidade, pode servir para o crescimento interno. Os seres pensantes que queriam ganhar dinheiro e fama, aliás, dando vida ao projeto e passando adiante sabem disso. E o que tenho em mãos, hoje, são três personagens vindo dessas histórias com moral, dois deles, do cinema contemporâneo e, outro, de uma série que durou nove anos. Joel, Theodore (Ted Mosby) e Drew, são personagens relevantes e que ensinam muito sobre como lidar com fracassos e sucessos em suas tristes e incríveis histórias de vida.

Quem diria, um dia, juntar estes três prospectos de seres humanos em um mesmo texto? Isso aconteceu comigo, de repente, ao lembrar dos personagens com os quais já me identifiquei. Não são personagens exclusivamente parecidas comigo, pelo contrário, são indivíduos que apresentam, no desenvolvimento das tramas, muitas características humanamente comuns. Trazer esses três homens, aqui, para este texto é uma forma que eu achei de apresentar e indicar estes trabalhos (os dois filmes e a série) pra quem não conhece, dizer um pouco sobre mim, como me sinto, como me comparo e o motivo mais forte: simplesmente o de escrever sobre.

Posso começar a falar deles, e o Joel, do filme "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças" é o ideal para o início. O filme aliás, é o meu favorito. Bom, Joel é vivido pelo Ator Jim Carrey, e sua história no longa metragem passa mais pela sua mente do que na realidade. A história, basicamente, conta sobre sua decisão em apagar a ex-namorada da memória, por que ela havia feito o mesmo. Isso é possível no filme, pois existe uma empresa que faz este trabalho. O longa nos dá a chance de várias interpretações devido a esse rompimento com a realidade, mas o tema principal é a memória, passado e sua função na humanização das pessoas.

O quão longe iríamos para deletar de vez uma memória que não nos faz bem? E será que isso seria saudável? Mas na minha opinião a principal questão é se não precisamos de todas as memórias para lidar com novas experiências, pois o cérebro já se encarrego por si próprio de eliminar as memórias que ele considera desnecessárias. O roteiro, premiado com um oscar, tem um desenvolvimento que mostra a complexidade das lembranças, a importância das experiências e traz Joel como uma personagem muito marcado pela mágoa que representa o que sentimos ao sermos deixados por alguém que amamos. No fim você descobre o que realmente acontece com pessoas que decidem deletar um ao outro da memória, tal qual, eu seria contra, mesmo sabendo que há outras maneiras de tentar.

Ted Mosby, faz com que mudemos totalmente o discurso. O arquiteto de New York mais conhecido graças aos amantes de "How I Met Your Mother", a série que ele protagoniza. Ted é o maior caçador dos amores de sua vida que eu conheço, depois de mim, e o maior bola fora, também depois de mim que o mundo na minha cabeça já viu. Ele consegue se superar sempre, seja na sua potencialidade em desastres amorosos, seja na sua esperança em encontrar a mulher da sua vida, mães de seus filhos. São nove anos tentando, podemos considerar um pouco mais, encontrar ela e ele consegue, mas a história tem uma reviravolta que dividiu os fãs, e eu não me incluo na divisão, pois entendi perfeitamente onde era preciso chegar.

A história de Ted Mosby envolve ele e mais quatro amigos inseparáveis, sempre tendo uma boa história pra contar. O seriado mostra muito bem, também, como as experiências são importantes em nossas vidas, sem elas, péssimas ou ótimas, pouco serviria envelhecer. Enfim, Os anos passam, os amigos continuam se aventurando em histórias vezes exageradas, vezes tão reais que nos vemos lá, e entre encontros e desencontros todos acabam tendo da vida o que realmente buscavam, e por mais que a ansiedade do arquiteto o atrapalhasse muito, ele também conseguiu encontrar 'a mulher da sua vida', e não haveria outro modo de mostrar isso, senão a de que a sua pessoa está sempre por perto, você tendo conhecimento ou não.

Já, em "Tudo Acontece em Elizabeth Town", encontramos Drew, o maior fracassado dos últimos tempos, portador do maior fiasco já conhecido nas histórias dos filmes, não foram milhões de dólares perdidos, foram bilhões, ele disse "BILHÕES". Drew estava tão preocupado com os últimos olhares, tão preocupado em retirar a própria vida, por que não havia mais sentido vivê-la, que se esqueceu de tantas outras preciosidades. Bom, primeiro é preciso contar que, depois de mais uma tentativa fracassada em sua história, a de tirar a própria vida, Drew recebe um telefonema da família, avisando que seu pai morrera.  A caminho de Elizabeth Town, para o enterro, uma pessoa o mostrou que a vida é mais 'clara' do que parece. A história de Drew me surpreende a cada vez que assisto o filme, pois sempre é como se fosse a primeira.

Drew é, primeiramente, preocupado demais com o materialismo, e deu a entender que trabalhou demais na vida. Acho que ele pode ter as características mais comuns encontradas em todos nós, mas o fato que o torna diferente não são os bilhões que ele deu em prejuízo para a empresa que ele trabalhava, mas sim por ter encontrado a pessoa certa para lidar com isso. Eu sei que foge do nosso poder encontrar a pessoa certa, mas de início, quando ele a encontrou não botou muita fé, e ele poderia ter perdido a chance de ser destemido, para sempre. Ele se apaixonou e, não, não foi de repente, ele custou a entender que ela era. E ele fez o que eu faria e continuo tentando fazer, conhecer as pessoas. Isso é um ótimo conselho, acredite.

Bom, eu poderia dizer mais, mas acho que consegui transmitir o que eu queria. Todos nós precisamos aprender algo, seja com as experiências, aquelas pelas quais passamos com prazer e aquelas pelas quais sofremos e temos que engolir a força, e também aprender buscando conhecimento por vontade própria. É preciso esperança e persistência, pra algo bom de preferência. É muito importante deixar as coisas que não te fazem bem de lado, manter o respeito sempre e ter foco se você deve continuar com suas lembranças utilizando-as para novas perspectivas, encarando a vida durante anos sabendo que irá encontrar o grande amor da sua vida e não dando a mínima para seu fracasso, por que a vida é curta e eu não tenho certeza se você terá outra chance.

Joel, Ted e Drew



sábado, 24 de janeiro de 2015

Peças

Existem algumas pessoas no mundo que vivem apenas como fragmentos, peças que ajudam no desenvolvimento da sociedade, mas que podem ser substituídas a qualquer momento. A importância dessas pessoas não esta sendo questionada, mas sim a vida que elas tem. Pessoas para consertar seu automóvel, pessoas para te transportar, te ensinar, limpar sua bagunça, para mandar em você, pessoas para te vender comida, saúde ou lazer. Pessoas sem as quais tudo continuaria o mesmo, por que sempre teria alguém lá, para ocupar o lugar delas, como peças na estrutura de um relógio.

Mas existe outro lado, que faz com que determinar as pessoas como peças seja um pouco mais complexo, estas também são algumas. Isso acontece quando envolvemos sentimento, emoção, amor, compartilhamento entre duas ou mais pessoas. Quando há amizade em um grupo, fraternidade em família, cumplicidade e companheirismo entre casais. Nestes casos e em outros, tudo que é pequeno se torna grande e ser substituído na sociedade já não faz a mínima importância.

É a mesma história, aqui, dita em outras palavras. Ou seja, eu não quero ser uma peça, não por me importar em ser substituído, mas por que eu quero mais do que ser uma pessoa que vende informação, ou qualquer outra coisa por aí. Eu quero ser mais, eu quero história, vida em combate por amor e glória. Eu quero viver e morrer por coisas que valem a pena.

Eu já sei que o mundo me aceita e dá boas vindas por eu ser um amante. Mas prosseguir só é pesado demais pra mim. E o meu momento atual é uma cruz. Sozinho em casa, sem solicitações nem nada, exatamente 20h de um sábado, e eu não ligo de não estar bonito, de não ter um compromisso, eu realmente não ligo que meu coração está partido, por que eu sou forte, mas a alma dói. E eu só não quero ser apenas uma peça.

Carpe Diem

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Um adeus que não foi dito!

Escrito dia 13/01/2015

Eu juro, e eu já disse, que se eu pudesse escolher, tudo seria diferente. Mas não depende só de mim, não acontece, e todo dia é uma angustia diferente, todo dia dói e eu não vejo saída. Tenho me sentido inferior, mal tratado e me sujeitando a algo que ninguém é merecedor. Chego a tal ponto onde ouço um dizer "tenho medo de você", e eu me senti tão menosprezado, humilhado. Afinal, o que eu queria era carinho e atenção, em gestos, palavras e emoção. Virar o discurso contra mim, dessa forma, foi como se eu tivesse apanhado mesmo, por dentro.

Sinto muito e só eu sei que mudei. Aí, quis resgatar momentos de felicidade, paz e amor que compartilhei um dia, não viver no passado e nem no futuro, apenas refazer uma história, dia após dia. Mas destes dias que passam, a desconfiança só aumenta, os segredos só se multiplicam e a indiferença só cresce. Assim, preciso eu tomar uma decisão, e por mais que seja difícil, por mais que a incerteza continue, eu preciso deixar. 

Eu tive uma pessoa que mais amei no mundo todo e, em certos momentos, até mais que a mim mesmo. Não seria justo chamar isso de amor se eu continuasse com essas tentativas frustradas, deixando-o com medo de mim, com raiva, acabando com minha auto estima e com o encanto que houve um dia. Então, preciso terminar bem. Eu não quero jamais que guardemos mágoas um do outro, independente do que fizemos.

Em tempo, até hoje eu me pergunto o que aconteceu naquela relação. Eu não sei responder ao certo o por que de as coisas terem acontecido como aconteceram e nem o por que eu ou ele quisemos tanto insistir, mas pelo menos a certeza dos meus sentimentos eu tive, eram sinceros, e isso é muito importante. Eu agradeço por tudo, principalmente por tanta paciência comigo, apesar dos pesares.

É isso, eu espero que seja um fim definitivo desta fase em nossas vidas. E eu precisava expressar desta forma, por que sei que ele não teria o que dizer, eu não conseguiria dizer tudo falando e se fosse tentar talvez me arrependesse no meio do caminho. Aceite minhas palavras e vamos seguir, por que é o que eu mais ouço e o que mais preciso.

Adeus.

Carpe Diem.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Ansiedade não me mate


A vida nem sempre é o que eu acho que ela deveria.

Meus pensamentos valerão mais quando eu for um caso perdido.

E estou tendo o tempo suficiente.


Por isso aproveito o dia!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

For me or for you?

...Eu não posso acreditar que você me decepcionou
Mas a prova está no jeito como isso dói

Durante meses a fio eu tive minhas dúvidas
Negando toda lágrima
Eu queria que isso tivesse acabado
Mas eu sei que ainda...

Você diz que eu sou louco
Pois não tem ideia de que eu sei o que você fez
Mas quando você me chama de 'amor'
Eu sei que não sou o único

Você tem estado tão indisponível
Agora, infelizmente, eu sei porquê
Seu coração é inalcançável
Mesmo assim, Deus sabe que você possui...

I'm not the only one - Sam Smith

For me or for you?
BOTH

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Olhar

Eu quero paz. Eu desejo conservar meu coração. Eu desejo tranquilidade de viver em meio ao que não me causa dor. Quero confiar sem nem pensar duas vezes e ser paciente sem nem ansiar pelo próximo segundo, que seja. Eu desejo um olhar recíproco de amor, leito sereno e um colo.

Eu acho necessário pra mim, acho justo e acho que vale, um amor pra acordar e dormir, chorar e sorrir. Eu não devo mais nada, estou limpo e pronto. Sonhar juntos e realizar juntos, também.

Quero sim, amores sem redes sociais e sem flertes à outros olhares. Não quero ressentimento, nem do que foi e nem do que é. É dolorido amadurecer, encarar seus defeitos e reconhecer suas qualidades, mas junto a alguém, essa etapa é mais valida, por que é compartilhada, como naquele cliché: Na alegria e na tristeza.

Sou um amante incondicional, seja no céu mais brando ou no poço mais fundo. Eu vou doar meus sentimentos puros, meu tempo e minhas mãos sem pedir nada em troca, e doo, da mesma forma que também doo meus medos, incertezas e inseguranças.

Meu olhar nem sempre diz tudo, mas nele está a certeza e a clareza do que não pode ser dito nem compreendido pelo que eu falo. Não me interprete, apenas me ame. E se for pra amar, ame de verdade, com força e paixão.

Carpe Diem



terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Vinagre

Sou um contaminante indesejável na produção de seres humanos do século XXI. Entretanto, sou um ser muito útil para fins nada lucrativos. É isso que eu quis dizer. E agora, escrever. Por falar nisso, difícil imaginar o que ainda não foi escrito, dá pra imaginar a quantidade de informação compartilhada no mundo, desde a primeira palavra até hoje? É muito difícil e, ainda sim, possível. Engraçado como eu penso, e talvez eu esteja certo que, da mesma maneira que ninguém no mundo é exatamente igual, as sensações, os pontos de vista, as emoções e tudo que não pode ser visto, também não são iguais, mesmo sendo semelhantes.

Neste ponto de vista eu me sinto repartido, de uma maneira que não vejo acontecer muito, é como se felicidade e a esperança estivessem muito visíveis extremas ao lado da dor e do medo, pedaço a pedaço e eu estou em um ou entro em outro de minuto a minuto, sem decidir nada. Viver por amor as vezes no meu eu, e viver evidenciando isso, não esconder e não ver outro motivo pelo qual passar pelos dias, me torna assim, ser´? quem é assim? Também sei que estou em fermentação, de qualquer modo, por isso não parece nada estar totalmente de acordo, neste pesadelo vestido de sonho. Eu espero realmente, seja verbo esperar ou esperança, que nada acabe, nem em fogo, nem em gelo, nem em nada, antes de que eu esteja pronto.

E, mesmo com a maior cicatriz interna que apareceu em mim recentemente, me repartindo, com a imprudência de todos e a minha, inclusive, nesse aparente mundo sem 'regras', eu ainda vou conseguir o que eu quero. Insisto, e não vou desistir do Amor, é claro, nem esconder as lágrimas por traz do sorriso, pois tenho os dois em fartura. Vou limpar e me reconstruir quantas vezes forem necessárias, e de novo. O Amor vem primeiro e a liberdade começa aí. Dê prioridade ao seu amor.

Lev for stunden



segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Perdas

Escrito dia 1º de janeiro, para registro

O dia mais longo da minha vida. Incrível e Febril. Exagerado e odiável eu. Senti como se perdesse tanto, por deixar as chances de ficar calado, quieto, parado, perdi a chance de desatar, de me impedir. Perdi as chances de amar, a mim mesmo e aos outros. Mas, que eu perca, que se exploda, no meio do nada ou tudo, o que quer que seja. O que for perdido será achado, conquistado e reconquistado. Eu digo, desde o meu orgulho, à coisas materiais e pessoas, tudo está e sempre estará perdido, pra ser encontrado.

Aos prantos que não me cabem mais, não surgem mais, não sei qual a razão, sendo que gozo do meu choro, das minhas lágrimas. Elas sumiram, e ficaram iguais aos seus canais secos e ocos. Eu chorava quando eu dizia que amava, por que acabava, e eu ria quando dizia que amei, pois algo restava. Agora não se sabe. O que mais resta? Parece que houveram tantas chances de perder e se encontrar de novo. E eu, quebrando mais uma promessa, nós, na verdade. O que sinto é cruel e o que vejo é doentio.

Colhi o que plantei. Estamos cansados de saber. Perdi toda a colheita, ela era inútil e pereceu, e agora nada mais parece vingar, nada tem crescido nos lotes do meu coração. Não por que eu não quero, mas por que o que eu plantei não foi proveitoso a curto prazo. E agora, tentativas incansáveis surgem a fim oferecer ao mesmo homem, que já provou o que não serviu da ultima vez, enquanto eu aguardo o seu aval para que ele acredite que será sempre bom daqui pra frente.

Afinal, perdas não são fim de nada, não são ruins e eu mesmo já disse que se perder, por exemplo, é muito bom, de certa forma podemos usar como uma metáfora para o coração. Perder-se aqui dentro, perder alguém, pode ser bom, seja para encontrá-la novamente, se houver esperança e motivação, seja para nunca mais tê-la.

Carp Diem  

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Hello 2015

Bem-vindo

I keep asking myself, wondering how
I keep closing my eyes but I can't block you out
Wanna fly to a place where it's just you and me,
Nobody else so we can be free...
Who are you?