terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Um adeus que não foi dito!

Escrito dia 13/01/2015

Eu juro, e eu já disse, que se eu pudesse escolher, tudo seria diferente. Mas não depende só de mim, não acontece, e todo dia é uma angustia diferente, todo dia dói e eu não vejo saída. Tenho me sentido inferior, mal tratado e me sujeitando a algo que ninguém é merecedor. Chego a tal ponto onde ouço um dizer "tenho medo de você", e eu me senti tão menosprezado, humilhado. Afinal, o que eu queria era carinho e atenção, em gestos, palavras e emoção. Virar o discurso contra mim, dessa forma, foi como se eu tivesse apanhado mesmo, por dentro.

Sinto muito e só eu sei que mudei. Aí, quis resgatar momentos de felicidade, paz e amor que compartilhei um dia, não viver no passado e nem no futuro, apenas refazer uma história, dia após dia. Mas destes dias que passam, a desconfiança só aumenta, os segredos só se multiplicam e a indiferença só cresce. Assim, preciso eu tomar uma decisão, e por mais que seja difícil, por mais que a incerteza continue, eu preciso deixar. 

Eu tive uma pessoa que mais amei no mundo todo e, em certos momentos, até mais que a mim mesmo. Não seria justo chamar isso de amor se eu continuasse com essas tentativas frustradas, deixando-o com medo de mim, com raiva, acabando com minha auto estima e com o encanto que houve um dia. Então, preciso terminar bem. Eu não quero jamais que guardemos mágoas um do outro, independente do que fizemos.

Em tempo, até hoje eu me pergunto o que aconteceu naquela relação. Eu não sei responder ao certo o por que de as coisas terem acontecido como aconteceram e nem o por que eu ou ele quisemos tanto insistir, mas pelo menos a certeza dos meus sentimentos eu tive, eram sinceros, e isso é muito importante. Eu agradeço por tudo, principalmente por tanta paciência comigo, apesar dos pesares.

É isso, eu espero que seja um fim definitivo desta fase em nossas vidas. E eu precisava expressar desta forma, por que sei que ele não teria o que dizer, eu não conseguiria dizer tudo falando e se fosse tentar talvez me arrependesse no meio do caminho. Aceite minhas palavras e vamos seguir, por que é o que eu mais ouço e o que mais preciso.

Adeus.

Carpe Diem.

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