sábado, 24 de janeiro de 2015

Peças

Existem algumas pessoas no mundo que vivem apenas como fragmentos, peças que ajudam no desenvolvimento da sociedade, mas que podem ser substituídas a qualquer momento. A importância dessas pessoas não esta sendo questionada, mas sim a vida que elas tem. Pessoas para consertar seu automóvel, pessoas para te transportar, te ensinar, limpar sua bagunça, para mandar em você, pessoas para te vender comida, saúde ou lazer. Pessoas sem as quais tudo continuaria o mesmo, por que sempre teria alguém lá, para ocupar o lugar delas, como peças na estrutura de um relógio.

Mas existe outro lado, que faz com que determinar as pessoas como peças seja um pouco mais complexo, estas também são algumas. Isso acontece quando envolvemos sentimento, emoção, amor, compartilhamento entre duas ou mais pessoas. Quando há amizade em um grupo, fraternidade em família, cumplicidade e companheirismo entre casais. Nestes casos e em outros, tudo que é pequeno se torna grande e ser substituído na sociedade já não faz a mínima importância.

É a mesma história, aqui, dita em outras palavras. Ou seja, eu não quero ser uma peça, não por me importar em ser substituído, mas por que eu quero mais do que ser uma pessoa que vende informação, ou qualquer outra coisa por aí. Eu quero ser mais, eu quero história, vida em combate por amor e glória. Eu quero viver e morrer por coisas que valem a pena.

Eu já sei que o mundo me aceita e dá boas vindas por eu ser um amante. Mas prosseguir só é pesado demais pra mim. E o meu momento atual é uma cruz. Sozinho em casa, sem solicitações nem nada, exatamente 20h de um sábado, e eu não ligo de não estar bonito, de não ter um compromisso, eu realmente não ligo que meu coração está partido, por que eu sou forte, mas a alma dói. E eu só não quero ser apenas uma peça.

Carpe Diem

Nenhum comentário: