segunda-feira, 29 de abril de 2013

Fazer ver

  Uma nota importante a se tomar por roteiro é a de que, a sua produção é a parte mais importante em uma construção audiovisual. Através do roteiro surge uma direção e imagem à altura de sua obra, é o que irá guiar todas os acontecimentos para a mesma direção, ao menos é preciso ser coerente para que isso aconteça. Especificando um pouco mais, sobre roteiro, um gênero não muito destacado é o de TV em jornais e programações informacionais, talvez pela sua direcionalidade e simplicidade, mas cabe enfatizar que por mais objetivo também é preciso estabelecer mais teoria.

  A narrativa de um roteiro de TV para jornais em geral vem com uma já preparada matéria, notícia onde é adicionada ao roteiro, sendo preciso fazer as pontes quando houver off's e trilha sonora na sua totalidade, porém é preciso transformar a ideia da informação do que está escrito para o que será exibido, é preciso fazer ver o que está impresso. Houve a pauta, a apuração, entrevistas e muita concentração para se produzir o que chamamos de comunicação social e para levar ao ar é preciso manter o formato e saber mandar para o público que aguarda a informação, de uma forma séria e, como dita antes, direta.

  Saber Fazer ver, uma frase de apenas verbos, informar através do roteiro, além de essencial também é uma arte, também é pura ação, quando todo o grupo estiver no mesmo ritmo, levando em consideração os mesmo significados e trabalhando com imagens honestas. O roteiro é nada mais que tudo, da mesma forma que cada parte da edição, da redação, direção. Mas como este texto refere-se ao roteiro, é preciso destacar sua importância. O que se quer através da palavra que foi escrita, que vai fazer você ouvir, sentir e acima de tudo ver. Roteiro é isso.

domingo, 14 de abril de 2013

Conforto fora da zona*

    Notícias boas explodem a toda hora, as esperanças se renovam a cada manhã, ou mesmo a cada entardecer. Risos surgem de dentro do caos e debocham de todo sofrimento, que outrora era encarado como desespero. Risos. Em meio a tudo, preferiria definitivamente enfrentar a vida como uma comédia, mas sei da importância do drama, do medo, da seriedade e dos outros... "gêneros". A minha alma está em transformação, e não é tão constante quanto à proporção da vida aqui fora. As vezes o ritmo é totalmente inverso. Mas eu sinto que, de alguma forma, tudo está acontecendo como deveria.

    Tem coisas que permanecem sem resposta, com um suspense dolorido, mas nada fatal, por enquanto. continuo otimista, isso nunca vai ser banal, e nem o amor que sinto. São coisas que me fortalecem e não podem ser deixadas de lado nunca. Enfim, não sei se as coisas que acontecem tem o mesmo propósito dos quais eu penso. É difícil não ter o controle da liberdade escolhida, mas ainda acho que era mais difícil ter o controle da liberdade fajuta.

Carpe Diem

sábado, 13 de abril de 2013

I'm out, but IN

  Estou fora da minha zona de conforto, que eu já considerava tênue. Em um período totalmente turbulento de incertezas, medos, ansiedades, mas principalmente esperanças e otimismos. Como definir algo que nunca senti antes? posso conhecer todas as palavras do dicionário, ou melhor, compreendo plenamente os aspectos da minha língua, mas não estou decifrando o aperto no peito.
  
  Em um dos momentos mais esperados da minha vida, que eu já sabia que era inevitável, o peso de ser gente grande é tão pesado quanto eu poderia imaginar, mas eu sei que não é pesado que eu não possa carregar. O drama em questão é, deve ser, passageiro, mas coisas como essas desesperam, e não estou vendo consolo em nada nem ninguém, e nem deveria. Definitivamente sou só eu, e não poderia deixar de dizer do amor que me acompanha, acho que me sinto melhor assim. O amor que tenho pela vontade de viver coisas incríveis.
  
  Eu estava curioso para saber como seria chegar aqui, e olha que ainda devo estar antecipando, não nego. Estou cheio de oportunidades a minha volta, mas a vontade de explodir é tão grande. Quase meu eu inteiro foi só viver para estudar, me preparar, sendo amparado de todos os lados e "de repente" me sinto na obrigação de viver apenas por mim, sede de independência em todos os sentidos.

  Eu preciso sentir o vento no rosto, o incrível um pôr do sol, o poder de um abraço fraterno, a companhia de quem amo nem que seja por ócio e preciso de tanta coisa pra me preocupar menos, e lembrar mais que eu acredito em mim e que coisas boas irão acontecer.

CARPE DIEM