Eu me estabilizei em uma rotina onde não parece possível encaixar alguém. Ao se aproximar, qualquer um que seja, logo é repelido pelo óbvio que me cerca. Quando digo que não há volta, é por que não há. Mas também digo que sempre há esperança, ainda que tardia, ainda que quase apagada se comparada há uma fogueira sob uma garoa. Mas e se uma tempestade vier? Estaria tudo acabado?
Eu espero do fundo do coração que surjam circunstâncias e, principalmente, pessoas que me ajudem. Tenho consciência de que tudo parte de mim, mas sozinho é muito difícil. Não vou desistir, mas anseio pelo dia que coisas extraordinárias comecem a acontecer sem que eu precise arduamente agir sozinho.
Enquanto isso, vou segurando as pontas, não há muitas opções. Mas sigo feliz, na medida do possível, até por que, nas minhas pequenas vitórias, de dia em dia, eu consigo ser minimamente feliz. Eu quero mais!