Ainda faltam alguns meses, mas neste ano eu completo metade da minha vida escrevendo aqui. E eu posso afirmar sem dúvidas que foi sobre o amor que eu mais escrevi. O amor, esse negócio que segue vias complicadas demais pra lidar.
Eu lembro como se fosse ontem que eu passei por tantos tipos diferentes de amor, com alguém ou sozinho. O primeiro de todos era acreditar fielmente em alma gêmea. Era tão claro quanto o sol que haveria UMA e apenas uma pessoa em todo planeta que seria a minha parceria eterna.
Depois vieram todos os outras formas de pensar sobre, até que chegou hoje, onde eu preciso afirmar que não sei mais de nada. Acho que nem sei quem sou, e eu juro que tava com isso na cabeça ontem quando fui caminhar e, em um poste, jazia uma folha A4 com a mensagem: "não saber que sou é o melhor de todos os mundos".
Fala sério.
Ainda estou procurando, Universo, onde é o melhor dos mundos, por que NESTE não parece.
De toda forma, ainda falando sobre amor, como e quando - depois de anos, décadas, "aprendendo" sobre amar - que aprendemos a deixar ir aquele a quem aprendemos a amar? Já que nos propomos a proteger, a cuidar, a fazer tudo para a pessoa. Dar de volta ao mundo, DE GRAÇA, o que nos veio com muito custo, muita luta e conquista é muito difícil.
Não podemos aceitar ter o controle. E eu não aguento mais isso. Eu não aguento mais esse sentimento de controlar o que não tem controle. Eu, você, a gente não tem controle de porra nenhuma, e eu não consigo lidar.
Deixar ir.
Quantos anos mais eu preciso? Quanto tempo mais eu necessito?
Enfim, apesar de não saber mais quem sou, de não ter certeza de mais nada, pelo menos, dessa vez, eu não vou mais colocar em nada nem ninguém a possível solução dos meus problemas e bem estar.
A minha esperança será focada no agora.
Tudo que tem um começo tem um fim. Faça as pazes com isso e tudo ficará bem