quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Cego

O que eu estou fazendo sentado aqui, neste exato momento? hoje eu desabafo, de novo! Vamos lá! Quase não tomo café, prefiro chá e gelado. Na frente do computador é extremamente difícil ser útil, se concentrar, e olha que conseguimos. Mas também não sei até que ponto, exatamente, as coisas que eu faço me prejudicam ou ajudam. Jogar xadrez, ler posts e mais posts sobre curiosidades, mistérios, terror e comédia, conversar com as pessoas, escrever textos e trabalhar em geral (criar artes para banners, plotter, sites, panfletos, produtos, escrever matérias, responder e-mails e mais e-mails, organizar a comunicação e estudar o que tem pra estudar).

Os dias passam rápidos enquanto as horas são lentas, como os anos voam enquanto semanas se estendem... E é por isso que eu não reclamo da segunda nem comemoro o sábado, só às sextas às vezes. Me sinto desnorteado no tempo e espaço quando penso quão curto e quão grande são, respectivamente, e as vezes até disléxico e fraco por tentar absorver informações e sonhos demais, novamente, respectivamente.

Me sinto cego, não vejo meu ego, do qual fui acusado tantas vezes também, e esse é o probleminha que mais me preocupa, dadas as circunstâncias atuais, das quais não posso fugir, por enquanto, como o trabalho, e os ares que respiro, pra resumir. É difícil você não enxergar até onde você deve se importar só com você, o que você quer só pra você, seja algo básico ou totalmente descomunal. É difícil compreender?

Depois de terminar este texto irei para o almoço, e tentar fechar os olhos por alguns minutos. Depois voltar para a frente desta tela luminosa do futuro que faz tanta coisa. E, de novo, eu ainda acho que posso estar nos lugares certos, horas certas e momentos certos, porém eu ainda tenho medo, medo de estar armando uma armadilha para o futuro, por que as vezes querendo ou não eu penso "deixa que o eu do futuro resolva, vou fazer isso AGORA!". Em todos os momentos da minha vida tem algo que eu posso evitar, e as vezes não sei como fazer isso.

A única coisa que eu espero, de esperança mesmo, é que eu consigo manter o copo meio cheio e meio vazio, do modo como ele está agora, mas de um jeito que eu tenha evoluído, melhorado, amadurecido e cada vez mais  realizado. De qualquer forma, obrigado!

CARPE DIEM

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