quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Avaliado pelos extremos

Certo dia, sentado em minha pseudo-sala, recebi de um dos meus chefes o seguinte feedback: você precisa analisar tudo a sua volta pela média, não pelos extremos. Apesar de parecer óbvio e de saber que eu já faço isso, o máximo possível, dentro da minha rotina, isso bateu com força de forma diferente.

Eu comecei a perceber que, na verdade, quem é avaliado pelos extremos sou eu. E isso não é bom. Eu não sou uma pessoa fácil. E aí, me vem os momentos em que sou colocado em pedestais ao mesmo tempo em que sou posto no fundo do poço. É claro que, dentro disso, emocionalmente cabe a mim se estabilizar. Mas é doloroso ser apreciado da forma errada.

Ms vamos aos fatos. Ocupo variadas funções em cada espectro da minha vida. Em certo momento sou chefe, em outro sou um simples prestador de serviço, em outro sou parceiro, irmão, amigo, cidadão, e por aí vai. Até aqui nada novo, muitas pessoas são assim. No entanto, apesar de avaliar tudo pela média, eu tenho a mania de me expressar de forma sincera e expressiva demais, o que me faz ser julgado pelos extremos.

É todo um trabalho que precisa ser feito. Mas que fique registrado: a busca pelo equilíbrio deve ser constante e é um trabalho árduo e diário.

Fica o meu pedido ao Universo, o de me ajudar a manter este equilíbrio, o de saber avaliar tudo pela média e o de auxiliar para que eu seja visto pela média dos meus atos que, por vezes, são extremos bons, por vezes são extremos ruins.

Carpe Diem

Nenhum comentário: