Mas sobre as novas coisas que eu disse, são basicamente sensações estranhamente diferentes do que antes eu costumava sentir. Ansiedade é sempre porém. É uma mistura, mas sempre com toques de ansiedade e eu penso que sei por que.
É que esta vida é curta demais pra mim. Se não fosse isso, certeza que eu não teria tanta ansiedade. Percebo que todas experiências, das mais gratificantes as mais frustrantes são necessárias e delas posso tirar proveito, mas com um imenso porém: elas demandam tempo.
Quando lembro que a idade média que um ser humano tem, aí é que fico louco sobre o quão limitados são meus comprometimentos. Você vê: eu não tenho grana pra ficar viajando por aí pelo mundo como é um dos meus sonhos, não tenho aspiração para viver a vida toda num emprego que poderia me fornecer uma estabilidade maior, não tenho astúcia de passar necessidades básicas, então o que resta? Fazer o que está ao meu alcance.
No momento foi mudar de país, para um onde o dinheiro vale um pouco mais, e trabalhar nele para tentar ir fazendo o que de fato me move a viver: viajar e ter novas experiências (preferia que só as boas fossem necessárias, mas né...). Com isso, neste cenário, são poucas as chances que tenho de errar.
E, sim! Recomeçar é uma coisa incrível, meu Deus. Essa mistura de dor e prazer, e revolta e satisfação, mas demandam tanto tempo. Sinto, por isso, a cada dia, a cada passo que seja, que preciso me mover pensando estrategicamente e exigindo tanto de mim para espremer cada gota possível do desfrute de viver.
E lembrar, e organizar, e me controlar para que nada dê errado além do que já costuma dar. Assim eu vou vivendo o presente. Pelo menos nele, eu tenho certeza que estou. Eu tenho absoluta indubitabilidade que não estou no passado, muito menos no futuro. Eu estou aqui onde preciso estar, apesar de todos os pesares.
Além disso, por pior que algumas coisas sejam, ainda tem muita coisa boa acontecendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário