domingo, 26 de setembro de 2010

Eu sou um super-homem

O céu nem é mais azul, o pior, ele não está cinza do jeito que eu gosto, aquilo não são nuvens divertidas de tempestade, não, é fumaça, isso sim é triste. Não há chuva e o horizonte tampouco se exibe, não é culpa dele. A fumaça é capaz de destruir a beleza, percebe? tanto da natureza em si, como do ser humano. O que há nesse céu poluído que não há em uma baforada de cigarro?
Sabe, Eu gostaria de soprar tudo pra longe, com o super sopro. Mas mesmo que fosse possível, você voltaria, fumaça. "Enfim, pulmão para que, não é?" Eu considero muito meu sistema respiratório. Eu o amo.
Eu sei que logo isso vai acabar. Vai sim. As minhas lindas nuvens estão chegando, e vão expulsar essa fumaça do ar, com a chuva mais gostosa e barulhenta, do jeito que eu gosto. Não me importo de ficar em casa, contanto que ela esteja lá fora botando pra quebrar, ou melhor, molhar.
Olha, tempos assim são tempos difíceis, também pudera com tanto fogo envolvido, mas não há um segundo ruim de que não se possa tirar algo bom. Eu quero passar por tudo como um super-homem, invencível, mas no meu limite, com pontos fracos e resistindo a eles, com olhar laser, mas pra poder enxergar melhor os corações, com super força para não deixar que nada de ruim me aconteça e nem com meus amigos, e com a habilidade de voar, voar no céu estrelado, nem que pra isso eu não precise sair do lugar.

Um comentário:

Graci Sá disse...

que lindo, tão poetico e verdadeiro!
fiquei com inveja: também quero ser uma super mulher
hahahahhahahahahahah
muito bom o texto!
beijooooo
ps: vc é o verdadeiro Nathan