terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Descobrem [?]

Certamente pessoas descobrem e aprendem milhares de coisas por aí, com o passar do tempo, nas fases da vida. Muitas usam, em suas redes sociais, os textos de shakespeare ou de pessoas que se passam por shakespeare de modo que, aparentemente, lidam com os mesmos problemas e aflições, partilham dos mesmos desejos e sonhos, gostam das mesmas coisa simples e românticas. Sem se quer notar a real fragilidade do seu ser e as suas infinitas individualidades ideológicas e psicológicas.

Esse primeiro parágrafo serve de introdução para eu escrever algumas coisas que realmente preciso aprender e venho descobrindo recentemente. Não há como escrever tudo, nem há palavras existentes no dicionário pra designar certas emoções e acontecimentos, como escrevo quase sempre, só não quero ter de citar clichês, e diga-se de passagem, Shakespeare virou clichê, mas não, claro, pra quem realmente lê suas obras e o estuda.

Não gosto e nem sei ser enigmático, as coisas que acontecem são simples, simples de escrever, de contar, só não são simples de sentir. Quero frisar que descobri o problema com minha "zona de conforto", ela não inclui um relacionamento sério, ou seja, não consigo me confortar ao me imaginar com alguém que pensa em casar ou ter algo sério. Por isso aprendi que, definitivamente, tenho de incluir a "zona de relacionamentos sérios" na "zona de conforto". Isso é uma questão de escolha mesmo.

Outra coisa da qual sempre penso bem antes de fazer é pronunciar algo com certeza absoluta. Sempre que me pego dizendo: "Isso vai acontecer tal dia", "Isso já está garantido", "Aquilo vai se resolver em x dias", "Eu consigo fazer isso rápido", "eu estarei lá em ponto"... e muitas outras frases como essas, eu sempre "pago a língua". Atraso, me ferro, me envergonho, perco oportunidades. Tenho certeza... ops! Ou melhor... Imagino que o destino fica pregando peças em mim, só porque quero ter certeza de tudo, resolver tudo e saber de quase tudo.
Enfim, é isso... Escrever foi até fácil hoje. Difícil mesmo é alguém parar e ler. Mas o mais importante já fiz, pelo menos por mim.

CARPE DIEM

2 comentários:

Gabii Rachid. disse...

Eu gostei do seu texto e me parece que você escreveu uma porcentagem pequena, pois eu "vejo" muito sentimento nas entrelinhas! Ah, eu parei para ler, viu?! Beijos.

LUIZ CARLOS COSTA BEZERRA disse...

Eu li também Neitan..uhauhau...