"... Hoje entendo bem meu pai. Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver".
("Mar sem fim"- Amyr Klink)
Eu quero pisar com meus próprios pés em cada país que eu puder ter oportunidade de conhecer, conhecer cada cultura, cada distrito, cada tribo, cada mar (neste caso navegar) e cada pessoa que eu puder. Abraçar, beijar, sentir, amar, trazer, levar, buscar, ensinar e amar de novo. Eu tenho muito aqui dentro, e não é nada perecível, eu sei. Vou saber aguardar o momento certo de cada coisa, senão eu não me conheceria.
Tá certo que não dá pra saber fazer tudo certinho, muitas coisas saem do controle, mas pelo menos eu sei que, bem provavelmente, o mundo vai continuar girando em torno de si mesmo e do sol enquanto eu viver, esperando eu explorá-lo. Não tenho pressa, mas estou mais ansioso do que nunca. Oh mundo, que surpresas você guarda para mim, espero que muitas... incontáveis de preferência.
Mundo, a vida é curta, mas você não é infinito. Sei que um dia estarei preparado pra você, preparado para ser seu aluno e ir te ver como você realmente é!
Obrigado.
Carpe Diem
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