Eu estou falando, especificamente, da minha relação com outra pessoa, alguém da qual eu desejo passar o resto da minha vida e experimentar o verdadeiro amor, que acaba trazendo, como consequência, dentre todas as coisas mais belas da vida e os sentimentos mais ternos, dores indesejáveis por experiências mal sucedidas.
Confiança. Essa é uma das palavras, por exemplo, que mais me trouxe transtornos internos. Como confiar em alguém se não sou capaz de confiar em mim mesmo? É melhor ser sincero de início, por que a resposta já está respondida pela metade: Não posso medir alguém pela minha régua, mas minha cabeça não respeita essa resposta, ela quer acreditar que, se eu fui capaz de trair, qualquer um não só é capaz, como vai trair.
Posteriormente à confiança, entramos na questão do controle, o qual definitivamente não temos, sabemos e, mais uma vez, o psicológico não aceita que não podemos estar no comando sobre outros, e precisamos aceitar isso. Cada um deve fazer e, as vezes, faz o que deseja, e muitos desejos serão incontroláveis ou fortes demais, indo contra o que encontramos quando amamos. Nós sabemos muito bem disso.
Pois bem, por estas afirmações, venho escrevendo isso na esperança de treinar minha cabeça sobre esse "mal", o medo de ser traído, deixado de lado ou abandonado. Eu preciso entender que manter livre quem se ama é mais do que a mais cliché e piegas frase de auto ajuda: é a pura verdade. Eu preciso deixar livre, sempre, quem eu amo, para que ele decida se o que sente é suficiente para voltar.
Isso tudo tem permanecido na minha mente como uma turbina nas últimas semanas e vem serenando nos últimos dias. É um processo que, por mais que seja doloroso, me mostrará o caminho do Amor, seja ele este ou outro, já que não me permitirei mais cortar o mal pela raiz, mas sim deixá-lo crescer, tentar transformá-lo em algo bom, para que assim dê frutos e eu saiba, de uma vez por todas, qual é o sabor por deixar um amor livre.
Carpe Diem
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