My theories

Quem sabe, talvez, minhas teorias não sejam tão loucas assim...
Minhas teorias são criadas a partir do que vejo, sinto, faço
em confronto com o que acontece. Resultados de expectativas
e de ações que sempre terminam de um modo característico,
trágico quase sempre. São fórmulas fáceis, não são criadas
impulsivamente, ao contrário das minha atitudes após o
efeito que elas causam.
As chamo de teorias, porém  não são nada racionais, mesmo
sendo de um certo conhecimento especulativo e baseadas
a partir de hipóteses.

Há em minhas teorias:

Comparação lógica das conclusões umas com as outras, para se testar a coerência interna do sistema;

Investigação da forma lógica da teoria, com objetivo de determinar se ela apresenta caráter de uma teoria empírica, cientifica ou tautológica;

Comparação com outras teorias, para ver se há avanço de ordem cientifica;

Comparação da teoria por meio de aplicações empíricas das conclusões que dela se possam deduzir.

Essa é uma maneira fácil de misturar estudo com vivência. 
Mas meu objetivo com isso é compartilhar de uma maneira 
diferente o que sinto. Desabafar com um toque mais culto. 
Tentar fazer um leitor incógnita perceber

que não está sozinho. 

Se por acaso você teve três relações e depois dessas três 
entrou em depressão, ou ficou muito temposozinho, ou até 
se relacionou com pessoas que fizeram você se sentir mal. 
Você não está perdido.

Se você cria expectativas para tudo, até inconscientemente, 
e o destino faz questão de te contrariar fazendo como que esse 
tudo aconteça de forma totalmente inesperada, te decepcionando, 
frustrando e te entristecendo. Você tem uma solução.

Minhas soluções também não são nada racionais, eu só posso dizer
 que faço a coisa mais simples, desisto de lutar contra as decepções,
 que as minhas teorias causam, com ódio e passo a imaginar como 
algo necessário. Se decepcionar é preciso, frustração é necessária. 
A minha melhor teoria é a seguinte:

"O ser Humano farta o consciente com todas as combinações 
possíveis de uma cena qualquer em seu cotidiano. Ele sabe das 
falhas possíveis, das atribuições e dos resultados respectivos,

mas ele não conta com o elemento mais importante: a incrível 
mutação do momento 'agora'."

Eu não sei se faz algum sentido tudo o que eu escrevi.

CARPE DIEM