domingo, 21 de setembro de 2014

Desastre

As vezes as horas parecem minutos,
outras vezes, um único segundo vira eternidade.

Eu não consigo, como ser humano, evitar de culpar algo pelo que está acontecendo, e hoje culpo o tempo. Mas é só pra dar contexto, estou cansado de culpar, não adianta nada. Meu desastre continua. E os questionamentos na minha mente são tantos. Porque as coisas que machucam acontecem de tal modo? Por que não consigo me controlar? Por que dói tanto? Como eu esqueci de ser feliz sozinho tão rapidamente? Qual o propósito disso, que ainda não se revelou? Eu poderia escrever uma bíblia só de perguntas, e tenho certeza que poucas seriam devidamente respondidas.

O tempo. Isso não resposta que se preze, não é? Mas é o que temos! É no que posso me agarrar... O tempo. Aquele que faz horas parecerem minutos, segundos parecerem eternidades, dias serem infinitos e anos serem efêmeros.

Sou um desastre. Mas, pelo menos, eu marco. E é por isso e por outras coisas que não vou desistir do Amor e nem de mim, por que essa chance que eu me dou a cada erro, elas valem muito.

Eu sei que posso gritar aos quatro ventos, que o que eu faço de ruim não me define um mau ser humano. Sou um desastre, mas tenho uma vontade imensa de reconstruir tudo, sempre!

CARPE DIEM

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