sábado, 23 de dezembro de 2017

O que foi 2017

Em uma união de satisfação, ansiedade, conforto e frustração, 2017 foi, sem dúvida, um ano comum. Nenhuma tragédia na minha vida ou com meus próximos e nenhuma grande realização me tornearam. Visto isso, ainda tenho muito o que agradecer, pois em meu ser o universo depositou um pouco de sorte e aptidões. Sorte por nunca me faltar o essencial, e aptidão para que eu provasse do que sou capaz.

A forma com que eu enxergo 2017 é branda, lógica e realista, ainda assim, me deixa entristecido. Parece que só devo ser grato por esta volta ao redor do sol. O pessoal do instagram posta tanta gratitude, né? Ironias à parte, minha gratidão se mistura muito com com o desapontamento. Neste anos o universo onde todos se conhecem, eu vi pessoas mais novas que eu alcançarem ápices inimagináveis com seu potencial, e vi, também, pessoas mais velhas tão fracassadas que dói. Como não ficar triste? Me abate ver fracassados, eu queria que todos se dessem melhor e mais: que EU me desse melhor.

Não enxergue só materialmente falando, apesar disso ter sua importância, mas em todos os sentidos, pois muitos encontraram neste ano, ou mantiveram, sua felicidade de alguma forma. isso os tornaram vitoriosos e enxergamos isso como sucesso. E isso é tão relativo, pois para alguns é capaz que me vejam bem assim também e de certa forma não é mentira. Estamos em patamares diferentes, mas todos somos capaz de tudo. E por ser capaz, eu gostaria ter me super destacado de alguma forma. O que não aconteceu, mais uma vez, este ano.

Eu estou feliz também, mantive um ano completo trabalhando home office, quase não adoeci, me diverti muito, mas também me senti muito só e incapaz de melhorar sobre alguns defeitos que possuo. 2017 foi basicamente mais um ano pra eu dizer que continuo otimista e o quanto quero chegar longe. Ainda sou novo, tenho que parar de matar meus sonhos. 2017, ainda há tempos de me surpreender, mas caso não seja possível, 2018, eu quero lhe usar.

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