domingo, 10 de outubro de 2010

Chega de Bombom



 Quando eu era criança, em um dia qualquer, resolvi que não ia mais comer bombons. Nenhum, independente da marca ou sabor, estava decididíssimo pro resto da vida. Agora, dos motivos não me lembro bem, provavelmente no fundo tinha medo de engordar e achava que cortando os pobres bombons da minha vida eu evitaria isso. Pois bem, hoje não dispenso um bombom sequer, até mesmo os que menos gosto, aqueles com côco ralado, não pelo sabor é a textura, eu como. 
 Utimamente venho descobrindo os "bombons" atuais, esses não são só pelo medo de engordar, confesso que ainda tenho, mas também por outros medos, pensamentos e desejos desnecessários da minha personalidade. É difícil lidar com isso. Porém a ansiedade que tenho ao lidar com isso é como um combustível e a vontade de ser uma pessoa melhor é, sem dúvida, o veículo.
 Os "bombons" são vários, desde alimentos não saudáveis às companhias, e claro os vícios da personalidade. Soa um tanto abrangente e arrogante, mas não é, não. Quando, naquela época, resolvi parar de comer os bombons estava movido por uma força de vontade que não fazia eu sentir vontade de comê-los e isso permaneceu por muito tempo. Por isso, me sentindo assim agora, vejo que não há motivos de cunho arrogante, mas sim só um jeito de fugir do igual e normal que a meu ver é um tanto quanto incoerente. Preciso também testar meus limites e ignorar o tabu, presente em minha cabeça, de que só por que sou novo não preciso resistir às tentações.
 Esses "bombons" precisam ser evitados, da maneira mais sutil, sendo substituídos. A escolha é só sua se quer substitui-los por bolos ou frutas. E não importa o sentido dessas metáforas, importa o que te fizer bem de verdade, aquele bem que só você conhece ou precisa conhecer mais. Seja bolo ou fruta.

CARPE DIEM       

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