segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Me sinto como uma carta de amor rasgada e queimada...


Carta que antes converteu emoção em lágrimas de alegria, tocou o coração de um amante com simples palavras, com parafraseamentos de grandes declarações. Carta guardada a sete chaves como se fosse um pedaço do Amor existente entre duas pessoas. Carta que é destruída porque os sentimentos se esgotaram, e porque aquele "pedaço de amor" não mais existe, que é ridicularizado e rebaixado a uma simples fórmula de celulose. Carta que é invejada por ainda ter em seu corpo palavras que nunca voltarão, palavras que não mais serão escritas pelo mesmo remetente e nem lidas pelo mesmo destinatário. Aquelas cartas perfumadas e cheias de sinceridade, eternidade e ternura. Queimadas! Já que serve mais pro nada. Cartas cheias de amor, que são o porto seguro de um amado e depois o naufrágio do mesmo. Carta que comprova a certeza de um sentimento e depois a certeza da incerteza.

Será que faz sentido? Será que precisa fazer sentido?
Uma metáfora, uma hiperbóle, meu cerébro, minha interpretação. As vezes choramos com desfechos e morais das histórias mais belas em filmes e livros. Mas será que todos nós seremos agraciados com um momento como esse? Romance, porque será que eu e mais bilhões de pessoas se importam tanto em encontrar o amor da vida, o amor perfeito, mas levam uma vida descaradamente antônima a isso.
Vou para de escrever, não preciso disso... 

Na verdade eu não consigo achar as palavras exatas, nem sempre. É por que não existem palavras pra o que quero expressar. Sem considerar que grande parte do que eu escrevo são dúvidas, perguntas...
Sinto mais coisas boas ouvindo música que escrevendo, mas eu preciso escrever, porque me sinto mais eu.

Carpe Diem

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