segunda-feira, 10 de agosto de 2015

H.M.B.F.

Nossa amizade surgiu em um dos atos mais simples e corriqueiros que a vida proporciona, mas que acontecem cada vez menos hoje em dia. Não sei se é por que na vida adulta é assim mesmo ou por que as pessoas não se importam mais. Foi um "Puxa uma cadeira e senta aí!" dito pra mim, novato em uma escola, e pronto: já são oito anos conversando. Essa nossa relação possui algo tão prosaico quanto abstruso e pra ser sincero, eu tenho preguiça de dizer o quão você é especial pra mim, por que você já tá cansado de saber.

Hoje não é nenhuma data especial, você não foi embora do país, você não está em coma (graças a Deus), nada do tipo. Só que você precisa saber que eu me importo, por mais que não pareça, com você. E que você nunca estará sozinho. E que se, em algum momento (qualquer momento), você olhar pra trás e não gostar do que ver, você sabe que tem um lugar para ir, e eu sei que é isso serve pra mim também.

Nós fomos nós por muito tempo e, de alguma forma, ainda somos, mas algo mudou. Só que fica mais forte a cada dia que passa, não importa. Eu gostaria que alguém pudesse ter um amigo como eu tenho, e ao dizer isso eu não quero por você em um pedestal (lembra?), é por que a nossa relação é tão detestável quando amável, mas nunca apática.

Ninguém o vê como eu, e eu adoro isso. Só que ninguém me vê como você, e as vezes isso é ruim. Mas o que importa aqui, é que por mais que minhas palavras não valham muito neste mundo, elas são as coisas mais preciosas que possuo, e vou fazer o possível para usá-las com sabedoria, quando eu puder e quando eu achar que elas podem fazer o seu dia, ou a sua vida, melhores por um instante.

Amo você. Carpe Diem.


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