domingo, 16 de agosto de 2015

Pouco do que tenho feito, muito do que sou - dias simples

Segunda-feira, pra mim, não é sofrimento. Trabalhar pelo que sou apaixonado não me cansa. Acordo e passo a semana animado, pensando "o que temos pra hoje?". Todo dia útil - que começa sempre com meu pãocafécomleite sagrado e termina com uma janta gourmet ou uma fruta fresca - é uma benção, é divertido, é usado e é vivido. Ser pontual e organizado in é um prazer, mas quando preciso trabalhar out, nem preciso dizer que eu sou do mundo, né?! 

Nas noites 'úteis', enquanto janto, acompanhar minhas séries, ouvir minhas músicas, reinar o ambiente e ser mestre de mim, são atividades de contentamento puro. Sem contratempos. Depois, pouco antes do sono dos justos, sempre um livro na cabeceira para ler - pois é, com muito custo, retomei a prática, graças - e comer mais! Durmo em um instante. Não existem grandes preocupações.

Nos outros dias, folgas, finais de semana, feriados! Como não amar? Poder tentar dormir um pouquinho mais tarde (mesmo não conseguindo), acordar quando der na telha, fazer um café da manhã especial, com direito a gordice e assistir, sempre, a uma comédia. Fazer almoço, só nos finais de semana, é maravilhoso. Ele fica sempre mais gostoso.

As tardes desses dias julgados 'não úteis', são regadas a sono, mais séries e filmes e, próximo ao entardecer (a melhor hora do dia, quando estou feliz) é hora de preparar o físico e correr - mesmo que correr signifique morrer em 200 metros, mas faço o possível - e caminhar até onde meus pés me levam. Sempre é bom senti-los. Ver que podem ir longe.

Já as noites de sexta, sábado e domingo são as mais randômicas possíveis. Um misto de escolhas, algumas dependem da quantia de ânimo que eu tenho na carteira, outras, da quantia de ânimo que eu tenho no coração. Se divertir sozinho é sempre o objetivo inicial, a expectativa. Já a realidade toma conta e me leva a lugares que não quero estar, mesmo dentro de mim e, as vezes, fora. Ainda assim, aprendo com tudo.

Depois começa outra vez. Atuais dias simples e incríveis. Eu aceito de bom grado e agradeço a Deus pelo que veio e não vem mais e pelo quem tem vindo. Afinal, claro, sei que são fases e sei que, como não tenho mais o que tive no passado, não terei tudo isso de agora no futuro - terei coisa muito melhor -, mas vou ter saudades disso tudo que escrevi, de ficar só, me curtir, então vou aproveitar o máximo, e estou.



Carpe Diem

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