sábado, 16 de julho de 2016

Como eu sinto, como creio

Na real, parece que eu estou dentro de uma bolha e, lá, cresço, cresço sem parar, todos os dias, fazendo com que o espaço fique cada vez menor, com menos ar, menos vida. A impressão que dá é que a qualquer hora eu vou ocupar todo o espaço existente nessa redoma e eu não tenho certeza que ela irá romper.

Eu sinto que a cada fase pela qual passo me sinto tanto mais forte quanto vulnerável, como se minha força fosse proporcional ao meu calcanhar de aquiles. Ou seja, estou protegido, mas não totalmente. É como se toda a potência em mim depositada não fosse páreo para certas coisas, que poderiam me derrubar num sopro.

Eu e minha estranha capacidade de ser resistente para situações absurdas e frágil para situações costumeiras.

Onde esta o sentido para tal, eu já não sei. Sei apenas do que digo e repito incansavelmente aqui na internet, nas minhas orações, na minha alma: a esperança que eu tenho é maior e mais firme do que o medo de padecer quando a bolha não for mais capaz de me suportar. Porque o que eu sinto é diferente do que creio.




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