terça-feira, 7 de outubro de 2014

Atenção: desapropriado!

Um coração compartilhado para o incerto, é mais ou menos assim que eu defino, hoje, minha situação. Está tudo tão difícil de enxergar, mas eu sou um bicho que tenta ser otimista, que tem esperança e fé, sempre. E justamente por isso, é que eu venho sentindo tanto. E, logo eu que adoro todo tipo de "primeira experiência", "primeira sensação", "primeiro sentimento", gosto de tudo pela primeira vez... Venho sofrendo uma enxurrada de primerias vezes de coisas que eu não consigo lidar... 

Tentei me enganar a respeito de sentimentos que, no fundo, são verdadeiros, e ao encará-los de frente e de fato, tenho que lidar também com o veredito do próximo, do próximo real, do próximo que sinto, do próprio amor. Vou sendo um ser pronto pra reconstruir, a todo e qualquer custo, quanto tudo vier abaixo de novo, e não desistir, por que eu prometi, e eu tenho seguido minhas promessas.

Toda essa baboseira de apego, carência, vontade, necessidade, falta... saudade, vai criando uma fenda, e você percebe que não é bem besteira quando se trata dele, mas tenta fechar a fenda com ouro. Me sinto desapropriado, deixando minhas mãos escreverem o que querem, o coração sentir o que quer onde quiser, os olhos derramarem quando querem.

Eu compartilhei meu coração, minha mente e minha alma, eu fiz o que devia fazer. E olha que uma vez eu achei que não devia fazer nada. E quando eu vou terminando de escrever eu vou enxergando, que talvez seja nada o que tem que ser feito, de novo. Afinal, o sol vai sempre sair, haverão sempre vitórias e perdas, terei o dia enquanto viver e eu vou estar sempre bem, por que eu sei o que eu quero.



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