quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Condição, dependência...

Quanto mais favorecido você é, mais depende das pessoas menos favorecidas. Pensei nisso depois de ler uma crônica em uma das aulas de jornalismo especializado. Esqueçamos o dinheiro, por um momento ao menos. A nossa condição é extremamente definida pelo dinheiro, mas vamos deixa-lo agora. Quando alguém decide o que fazer de sua vida independente de como ela não depende de mais nada. Isso é muito interessante.

As pessoas menos favorecidas precisam de tão pouco, e grande parte desse tão pouco é o dinheiro dos mais favorecidos. É algo tão tênue, mas não dá pra ter essa noção, por que pensamos individualmente, mas com mesmos direitos, deveres e intenções. Sobreviver é o mais importante, só esquecem de como fazer isso. A maneira de sobreviver é muito importante.

Ninguém quer ser infeliz. A felicidade de cada um é viver livre, e viver livre pode ser viver de muitas formas. Mas jamais alguém quer viver pressionado, ou traído, ou preso, ou triste depressivo estressado cansado mal acabado... A felicidade é a forma de chamar como a pessoa quer viver exatamente. Não deve ser tão dificil entender, afinal tem que ter um motivo pra existir.

Estou bem demais e este texto não tem nada haver com que estou passando, quase. Eu sinto que se saísse do emprego não entregaria os pontos, se por acaso eu não ganhasse meu diploma também não iria morrer, e se eu fosse despejado iria dormir debaixo das estrelas um tempo, posso ter exagerado agora. Qualquer coisa que aparecer vai me levar de volta pra um rumo, e eu não vou deixar de existir, pra fazer minha vida valer a pena, enquanto eu viver.

A minha condição não pode ser definida por nada. Nem pelo dinheiro que eu ganho, nem pelo dinheiro que eu quero ganhar. Nem pelo meu emprego, nem por onde eu quero atuar. Não vai ser definida por ninguém e por nenhuma cultura. Minha condição vai ser definida por mim e pela minha felicidade.

CARPE DIEM

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