segunda-feira, 8 de junho de 2015

Felicidade X Crise

Conheço tantas histórias, tramas, vizinhas da minha vida. Mesmo assim, com tantos conselhos, tantas provas vivas, tantas conversas e desabafos, eu, igual a várias pessoas, decidi descobrir por si só até que ponto podemos chegar em alguma determinada situação, seja ela fatal, enriquecedora ou ambos.

Conheço da viajante que consegue sempre uma maneira de estar pelo mundo e que faz o que for por isso, até a garota que largou todos e tudo que tinha, que era pouco, pra unir forças em um matrimônio, enfrentando ele como destino, pela vida toda, no mesmo lugar, com a mesma pessoa, sem pestanejar.

Conheço uma pessoa que fez sua vida fora do país e outro que fez de sua vida estar em outro país. Conheço uma pessoa que poderia fazer a diferença no mundo, mas não consegue dar o primeiro passo e uma pessoa que dá passos gigantes sem chegar a lugar algum. Conheço pessoas que mudaram a vida depois de décadas vivendo da mesma forma, deixando tudo para trás e arriscando o novo, uma se arrependeu e tem enfrentado as consequências, a outra ficou presa no passado.

Também conheço indivíduos que não mudam, estacionam e passam anos vendo o tempo passar, com mesmos empregos, mesmos relacionamentos, mesmas roupas, mesmas palavras, tudo. E pessoas marcadas pelo resto da vida? de uma forma que vira a rotina do avesso... conheço algumas. Pessoa que da noite para o dia tiveram que aprender a viver de forma diferente, seja por um erro cometido no passado, seja por um descuido desapropriado. 

Agora eu... Longe de ter uma dessas vidas que citei, estou passo a passo de acordo com o que acredito: fazendo o que gosto, removendo empecilhos do caminho e mudando o caminho quando possível. Mas algo na minha vida, diante de todas essas, que eu contei, está guardado, escondido talvez. O Amor, do qual eu tanto falo, parece estar esperando eu passar pelo que for para eu dar o valor que ele merece.

Venho me superando, não achei que fazer algo, tomar uma decisão, por mais boba que parecesse fosse doer tanto. Mas não me arrependo, só preciso tomar mais cuidado. Acho que sou mais daqueles que lidam com as consequências do que os precavidos que não as têm. De qualquer modo jamais desistirei do que a vida me reserva, jamais desistirei da própria vida, jamais resistirei ao amor.

Felicidade e crise tem algo em comum: a sensação efêmera da eternidade.




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