sábado, 19 de setembro de 2015

De aqui, para além. Ou além daqui.

Sinto se quando caía a noite eu não me inspirava. Mas veja, agora a inspiração pura me ampara e também não tenho mais quem me afaga. Agora, os nossos acasos não mais se cruzarão, as nossas intenções não mais entram em comparação e os nossos momentos não mais existirão.

O sentimento é porque, quando contigo vivi, era impossível medir em rimas, impossível estruturar em parágrafos, impossível elaborar um enredo central, pois a impossibilidade era tua também. Enfim, setembro sempre me quebra.

Mês mais trovador que me desavisa, certamente fazendo de mim cantiga. Mas nem essa cantiga saberia dizer: se sou assim, um par impar, de aqui, para além. Ou além daqui.

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