sexta-feira, 13 de maio de 2016

Avanços, caminhos e retornos

Sou um homem emocionado. Não nasci pra ser solitário. Necessito ser amado. Por mim e por alguém que não queira ser proprietário.

Enfim, vamos lá, eu estou caminhando. Aprendendo a ser humano, pagando contas, sabendo a quantidade certa de carboidratos, proteínas e outros, que eu preciso comer.

Pensando em ter algum animal de estimação e no quanto isso vai me custar em tempo e dinheiro. Calculando o tempo que vou levar pra mobiliar meu apê.

Procurando ser saudável também me exercitando, por fora e por dentro. Tentando correr mais e, ao mesmo tempo, entender mais de política e o que acontece a minha volta.

Pensando em quantos anos eu vou levar pra comprar meu carro, ou descobrir que não preciso de um. Esperando completar 5 anos de carreira pra enlouquecer.

Esqueci temporariamente de resultados, então, não sei se estou avançando ou retornando. Mas creio que isso não é tão importante assim. As vezes volta um passo, pra dar impulso. Bem, e eu ainda...

...Sou selvagem, mas menino. Queria mostrar como é violento aqui dentro. Um interior que anseia por amor recíproco, pelo que ambos tem de mais bonito.

Fascínio. Sou um homem fascinado. Engraçado. Será que realmente tenho humor, também? Obstinado, há quanto tempo não uso essa palavra?

"O planeta não precisa de mais pessoas bem sucedidas. O planeta precisa desesperadamente de mais pacificadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todos os tipos." ~Dalai lama

Então, me deparo com tal frase. Eu quero isso. Quero ser pacificador, curador, contador, amante e o caralho a quatro.

Eu sou jovem e senil. Eu acho que sou apaixonado por mim mesmo. Mas eu me odeio, às vezes. Sou rápido, não quero perder tempo. isso faz sentido, pra você?

Glória, o que é glória aos vinte e poucos anos? São perguntas demais, eu havia parado de indagar, mas elas surgem a todo momento.

Sou a puta na chuva. Aliás, você já parou pra pensar que somos hipócritas por achar que cobrar é errado? Afinal, sempre cobramos, nem que seja a companhia ou favores de quem nos comeu.

Sabe o que mais dói nisso tudo? Nesse processo de estar caminhando, avançando, retrocedendo? Você achar que não se apegar é não sofrer com despedidas e carência.

É pior, assim, você se despede mais, e mais e mais e mais. "E são tantas as despedidas que há um momento em que já não é mais possível saber quem está chegando e quem está partindo."

Voltei, quer dizer, quero falar da minha profissão. Eu sou jornalista, está no sangue. Não por que escrevo bem, eu não escrevo bem.

Eu quero mudar o mundo a minha volta, o meu condomínio, a esquina sem calçada do meu quarteirão. Os parques, as gestão da minha cidade, estado, país. O mundo, eu quero mudar.

Mas, voltando de verdade agora, estou caminhando. E, trago boas novas: Eu me amo. Só não sou perfeito, nem normal, regular ou usual.

Por fim, quem é?

Sinto muito.

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