Houve três vezes em que assisti a morte de perto e, em todos acontecimentos, bem diferentes um do outro, me pus a pensar sobre o fim. E quem não pensa? Mas isso me atormenta de tal forma e, cada vez em que isso aconteceu, me sentia mais e mais impressionado. Um medo que eu não conhecia se apossava de mim. Era triste, desesperador e aterrorizador.
Pensa, o que importa o que você tem quando isso acontece? Ou até mesmo quem você é? o que leva pessoas a morrerem do nada, ou dormindo ou em acidentes trágicos, suicídio? Muitas perguntas, muitas e uma sensação de vácuo dentro de mim.
Pensando na morte. Como se eu tivesse tanto tempo assim para pensar no fim. Ainda mais a minha história, que ainda não chegou lá. E aí, um problema: Sempre que eu acho que não devo me preocupar com isso, a preocupação triplica, por que penso em como a morte acontece para os distraídos.
A morte acontece para os distraídos, assim como o amor.
Paradoxos.
Não consigo me distrair do modo certo para que o amor me encontre novamente (Sabendo que ele está aí a minha espera ou a minha busca).
Não consigo deixar de me distrair com medo de perder o controle sobre a vida (que não existe e nunca existiu).
Por hoje é isso, que fim dará? Quem me encontrará primeiro? O amor ou a morte?
É uma boa pergunta.
Carpe Diem
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