terça-feira, 23 de dezembro de 2014

How I met... Someone

Alguém que eu não precise convencer de que valho a pena. Alguém que me perceba e, sem hesitar, saiba que sou eu e só eu. Alguém sem dúvidas. Eu quero olhar pra trás e agradecer por não ter dado certo com ninguém antes. E perceber que nunca vai existir ninguém depois. Alguém. Amém.

“- Existe uma palavra em alemão: Lebenslangerschicksalsschatz. E a mais próxima tradução seria ‘O tesouro do destino ao longo da vida.’ E Victoria é  ’wunderbar’, mas ela não é minha Lebenslangerschicksalsschatz. Ela é minha Beinaheleidenschaftsgegenstand, sabe? Isso significa ‘Aquilo que é quase aquilo que você quer, mas não completamente.’ E é isso o que Victoria é pra mim.

– Mas como sabe que ela não é Lebenslangerschicksalsschatz? Talvez com o passar dos anos ela se torne mais Lebenslangerschicksalsschatz.

– Não, não, não. Lebenslangerschicksalsschatz não é algo que se desenvolve ao longo do tempo, é algo que acontece instantaneamente. Atravessa você como água de um rio depois da tempestade, preenchendo e esvaziando você ao mesmo tempo. Você sente isso em todo o seu corpo. Nas suas mãos. No seu coração. No seu estômago. Na sua pele. Já se sentiu assim com alguém?

– Acho que sim.

– Se tem que pensar a respeito é porque não sentiu.

– E tem absoluta certeza que encontrará isso um dia?

– É claro. Eventualmente todo mundo encontrará. Só que nunca saberá onde ou quando.”

(How I Met Your Mother)


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